Eliminada ainda na fase de grupos, após empatar com a Jamaica por 0 a 0, este foi o pior resultado do Brasil em uma Copa do Mundo feminina desde 1995. Um duro golpe para a seleção, apontada como uma das favoritas ao título. As jogadoras brasileiras não conseguiram encontrar o seu melhor futebol. Decepção maior tiveram os torcedores, os quais, inspirados pelo debate da equidade gênero e por uma massiva campanha midiática, se permitiram sonhar.
Ednaldo Rodrigues hablou
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que o resultado da seleção brasileira ficou “aquém do esperado“. Ele admitiu que a Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia trouxe novos patrocinadores para os eventos, logicamente, a CBF. Portanto, garantiu os “investimentos necessários” para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Em nota, o dirigente reconhece toda empolgação e benefícios advindos com um incentivo maior à modalidade:
“Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF na minha gestão de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo. Pelo contrário, vamos intensificar este investimento. Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar.”
Acreditou Piamente
Rodrigues também afirmou que vai analisar a situação da técnica Pia Sundhage e sua comissão técnica sobre a permanência ou não. De acordo com apuração do GE, Ednaldo Rodrigues entende que é preciso ter a “cabeça fria” para acompanhar o momento e decidir quais rumos tomar. No que depender dele, contudo, a ideia é seguir investindo, sobretudo nas categorias de base:
Vamos implementar também, ainda esse ano, durante as férias escolares, o Campeonato Brasileiro Sub-15/17, envolvendo todas as regiões do país. Competição essa que, em um curto prazo, revelará quase 1.500 novas jogadoras. É com seriedade, trabalho e comprometimento que crescemos. Essa Copa do Mundo despertou o Brasil para o futebol feminino e, junto com o torcedor, vieram novos patrocinadores”.
Ednaldo não pôde deixar de enaltecer o aspecto midiático, importante para aumentar a curiosidade e a repercussão acerca do evento.
“Tivemos a maior cobertura jornalística da história da Seleção Brasileira Feminina, não só no Brasil, como também na Austrália”, destacou. “Um universo que antes existia apenas no futebol masculino. Levo comigo e agradeço todo o carinho e apoio da torcida com a Seleção Brasileira Feminina. Essa foi certamente a maior de todas as conquistas”.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.