“Inutilidade total!” – Jornalista do UOL dispara contra amistoso Brasil x Guiné

Renato Maurício Prado detona amistoso da seleção brasileira contra Guiné. “Pra que serviu esse amistoso?”, questiona o jornalista, que criticou “trabalho óbvio” do interino Ramon Menezes e efetividade da manifestação anti-racista da CBF: “fingimento”.

O Brasil venceu a Guiné por 4 a 1 no último sábado (17), no estádio Cornellà-El Prat, Barcelona, em amistoso que ficou marcado por manifestação anti racista, estreias na seleção e protagonismo de Vinicius Junior, craque brasileiro que vestiu a camisa 10 e comandou a maioria das jogadas ofensivas da Seleção treinada interinamente por Ramon Menezes.

Os gols da partida foram marcados pelo estreante Joelinton e pelos três jogadores do Real Madrid: Rodrygo, Eder Militão e Vinicius Junior. Guiné fez um gol com o bom centroavante Sehrou Guirassy.

Inutilidade total?

Em programa no UOL logo após o amistoso, o jornalista Renato Maurício Prado fez duas críticas ao jogo em si e à condução esportiva da CBF quanto ao desenvolvimento técnico e tático da Seleção neste estágio pós Copa do Mundo.

Segundo Maurício Prado, amistosos contra seleções de baixo nível desportivo, como é o caso da seleção guineense, não ajudam no desenvolvimento do futebol brasileiro, pois o nível de dificuldade que o Brasil enfrenta nestes tipos de amistosos é inexistente.

O jornalista também questionou o trabalho do técnico interino Ramon Menezes, dizendo que Ramon não traz nada de novo para a seleção e que as suas escolhas técnicas e táticas são óbvias. Maurício Prado mencionou o desempenho e o gol do estreante Joelinton, jogador do time inglês Newcastle, como “algo novo” trazido por Ramon, mas salientou que o próprio nível da seleção guineense desabilita uma opinião mais favorável ao jogador, em vista de que ele precisa ser testado contra times de nível mais alto.

Fingimento 

O experiente jornalista também tocou no ponto relativo à manifestação anti racista que foi promovida pela CBF para antes e durante a partida. Prado disse que estes amistosos servem apenas para a Confederação Brasileira honrar seus compromissos comerciais e que o jogo aconteceria se houvesse ou não a pauta anti racista. 

A seleção brasileira jogou de preto durante todo o primeiro tempo contra a Guiné. Foi a primeira vez que o Brasil entrou em campo com o uniforme desta cor. Depois, no segundo tempo, já com a tradicional camisa canarinha, um patch entre o escudo da CBF e a marca esportiva Nike salientava-se que naquele jogo havia um outro adversário além daquele que estava em campo. O adversário era o racismo no futebol.

Vinícius Júnior

Alvo de ataques racista durante quase toda temporada espanhola 2022/23, Vinícius Júnior foi a estrela deste jogo. No último mês e meio o jogador ganhou enorme protagonismo na luta anti racista por se voltar de modo incisivo e direto contra os ataques canalhas que vinha sofrendo pelos estádios espanhóis.

Hoje, mais do que nunca, Vinícius Júnior é a estrela do futebol mundial que centraliza esforço e energia para banir, de uma vez por todas, as máculas do racismo no futebol mais popular do Planeta Terra. Não é tarefa fácil, mas o craque brasileiro é um guerreiro habilidoso e perseverante.

Acompanhe o Twitter oficial da CBF:

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