A Nova Lei Geral dos Esportes segue chamando atenção entre a comunidade. Desde que foi sancionada, na última quarta-feira 14, figuras importantes do esporte brasileiro têm se pronunciado sobre o que pensam a respeito. Uma delas foi Lars Grael, medalhista olímpico e ex Secretário Nacional do Esporte, nos anos 2001 e 2002. Para ele “uma mudança de patamar em termos de segurança jurídica no esporte brasileiro”.
Unificar e Solidificar
Grael, que tem assumido posicionamentos bastante contundentes sobre as últimas polêmicas do esporte, como o caso de racismo enfrentado por Vini Jr., falou abertamente o que pensa sobre essa nova fase do esporte nacional:
“Ela dará todos os mecanismos necessários para fomentar os esportes brasileiros. Será um avanço importante porque tratará da consolidação das leis e de muitos outros detalhes que abordam o sistema nacional. Há dezenas de incorporações na lei anterior, que a tornou uma colcha de retalhos. Além de reunir tudo isso em um só documento, ela mantém as conquistas que o esporte teve nos últimos anos e que precisam sim ser preservadas”, afirma Grael.
Tudo em um só documento
A diferença entre a Nova Lei Geral para as outras é a iniciativa de fazer uma junção referente a tudo o que já foi previsto pelo código legal brasileio,, para esta categoria. Além disso, considera as novas problemáticas enfrentadas, como o escândalo das apostas, para estabelecer mecanismos de prevenção e proteção. Dessa forma, a Nova Lei contempla, de forma melhorada, a Lei Pelé, a qual visa proteger os trâmites de contratação dos atletas com os clubes esportivos, o Estatuto do Torcedor, que estabelece parâmetros para as práticas relacionadas ao esporte e os seus torcedores (apostas, idas ao estádio, etc), a Lei de Incentivo ao Esporte, a Lei da Bolsa Atleta e a Lei Agnelo/ Piva. Esta última dedica uma parte da arrecadação das loterias esportivas para o incentivo ao esporte profissional no país.
Grael nos esportes
Apesar da breve passagem como Secretário Nacional dos Esportes, Lars Grael fez seu nome como atleta dos mares. Como velejador, conquistou dois bronze Olímpicos (Seul 1988 e Atlanta 1996). Além disso, foi campeão diversas vezes em competições como o Sul-Americano e o Nacional de Vela, em classes Olímpicas e Panamericanas. No ano de 1998 sofreu um grave acidente de barco no qual precisou amputar a perna direita, o que lhe obrigou a dedicar sua atenção a outros aspectos do esporte. Foi também Secretário da Juventude, Esportes e Lazer do Estado de São Paulo entre 2003 e 2006.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.