Acabou o milho, acabou a pipoca. A partir de agora é Lei, e os torcedores não vão mais poder lidar com o esporte de forma irresponsável.
Muita gente torce o nariz, achando que ‘torcedor é assim mesmo’, ou que ‘para torcer para um time, tem que esculhambar o outro’. Seja lá de que forma for, a partir de agora a brincadeira só poderá ir até o limite em que não desrespeite os Direitos Humanos; entenda.
O presidente sancionou
A Nova Lei Geral do Esporte foi sancionada na última quarta-feira, 14 de junho. O texto já havia sido aprovado pelo Senado em maio, incluindo punições para casos de violência nos estádios.
A partir de agora, episódios nos quais houver crime de intolerância, como racismo, homofobia, sexismo e xenofobia em eventos esportivos, estarão sujeitos a uma multa que pode ir de R$ 500 a R$ 2 milhões, dependendo do quão grave for o crime.
E não são só os torcedores que podem sofrer com as consequências: a regra vale para os times também. Portanto, as torcidas organizadas agora precisarão de muito mais cautela na hora de organizarem seus ‘ataques’ ou atitudes de insubordinação, tão comuns nos estádios brasileiros.
O que pode pegar
Além da multa, a qual pode chegar até 2 milhões de reais, o código de Leis prevê também suspensão de até 5 anos para torcidas que invadirem o campo, ou cometerem episódios de intolerância, como ataques às minorias.
Antigo, quadros como esses se repetem há décadas nas arenas esportivas, nunca antes havendo sido pensada uma estratégia que fosse, de fato, mais eficaz. Espera-se que agora haja um mínimo de respeito e maior controle dos ânimos, uma vez que o peso da Lei deverá contar antes dos momentos de ira.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.