Tripudiando da dor brasileira “bebendo cerveja”. Técnico da Jamaica celebra classificação!

Técnico da seleção da Jamaica exalta feito de suas jogadoras, comenta o quão difícil foi toda a trajetória até a classificação para a próxima fase e diz que agora é momento para comemorar e desfrutar feito inédito: “beber umas cervejas”.

Classificação, cerveja e… vaquinha

Após o empate de 0 a 0 que selou a eliminação do Brasil e a inédita classificação da Jamaica para a fase eliminatória da Copa do Mundo feminina, o técnico do selecinado jamaicano foi o mais efusivo em sua comemoração. O experiente treinador Lorne Donaldson não escondeu a alegria por seu time ter se classificado em um grupo tão competitivo, com Brasil, França e Panamá.

Perguntado como se sentia, Donaldson não se fez de rogado: “A gente vai tomar umas cervejas e é isso. A gente celebra assim. Esta é uma das melhores sensações que já tive na minha vida”.

A verdade é que, por pouco, a Jamaica não fica fora da Copa do Mundo feminina. Mas não apenas porque a sua classificação foi decidida só na terceira e última rodada da fase de grupos, mas porque mesmo antes de chegar ao Mundial a sua vinda não estava tão assegurada. A Jamaica precisou de uma vaquinha para jogar a Copa. Daí a felicidade transbordante de Lorne Donaldson.

Santa senhora Phillips-Brower

Tudo começou com a senhora Phillips-Brower. Incomodada com a falta de apoio dos governantes de seu país – em junho passado as  próprias jogadoras divulgaram carta aberta criticando a falta de investimento por parte da federação jamaicana – Sandra Phillips-Brower, mãe da meia Havana Solaun, criou campanha de financiamento coletivo para garantir que a Jamaica pudesse jogar a Copa. Até ontem (1), um dia antes do duelo contra o Brasil, a campanha  havia arrecadado cerca de R$ 246 mil.

“Quebrei a cara”, diz Ary Borges

Se no lado jamaicano a alegria foi transbordante e ”pediu” cerveja, no lado brasileiro a reinaram a frustração e a tristeza pela eliminação precoce e, em certa medida, surpreendente.

Ary Borges, uma das caras novas do Brasil e que sem dúvida ainda terá longa estrada com a camisa amarelinha, foi uma das mais tristes. Corajosa, não fugiu das perguntas e questões polêmicas. Ary também fez um balanço do seu desempenho na Copa e foi sincera ao afirmar que faltou “alguma coisa” para ela e o Brasil:

“Valeu a pena todo o sacrifício para estar aqui e viver isso. O recado não é para a Ariadina, é para a Ary Borges de que se eu achei que tinha me preparado de uma forma boa para estar aqui, eu quebrei a cara e preciso me preparar mais. O sarrafo aqui é muito grande. Um grupo que na prática conseguiria se classificar, com toda a certeza do mundo, mas isso não aconteceu. O recado é para a Ary mesmo, de que falta alguma coisa, e eu vou me preparar pra isso, porque quero estar aqui de novo”.

Acompanhe todos os desdobramentos da eliminação do Brasil na Copa do Mundo através do Twitter oficial da seleção feminina:

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