Brasil está fora da Copa do Mundo. Após empate sem gols contra a seleção da Jamaica nesta quarta-feira (2), o selecionado brasileiro dá adeus à Copa. Eliminada na primeira fase, a equipe canarinho não conseguiu corresponder às expectativas colocadas pela torcida.
A jornalista Milly Lacombe, durante a sua participação no programa da UOL “Joga Junto”, fez uma análise do trabalho da treinadora Pia Sundhage durante o ciclo até a eliminação brasileira na Copa do Mundo. Milly, que acompanhou de perto todo o trajeto da Seleção até o Mundial Feminino da Nova Zelândia e Austrália, acredita que houve um erro na dosagem do “pragmatismo” que Pia trouxe ao time canarinho.
A escola pragmática de Pia:
“A escolha da CBF pela Pia foi a escolha por uma escola mais pragmática mesmo. Foi avaliado, nem sei se de maneira incorreta, que faltava força mental, seriedade e disciplina. O que eu acho que erramos foi na dose”, disse a experiente jornalista.
Do remédio ao veneno:
“O que separa o veneno do remédio? É a dose. Fizemos da Pia veneno ao invés de fazermos dela remédio e acho que isso pesou. Só porque você traz uma coisa, você não precisa abrir mão de outra, o certo seria fazer essa mistura. O meu sonho seria ver a Pia com a Sissi no comando. A Sissi daria o que a Pia não tem. Acho que faltam essas ideias, precisamos de alguém que entenda o que a gente é”.
Milly Lacombe acredita que, para o próximo ciclo, o principal será ir ao encontro da característica mais básica do futebol brasileiro: a espontaneidade. Evidentemente, não se trata de desprezar todos os conhecimentos táticos e técnicos que o trabalho da sueca Pia Sundhage deixará como legado. Mas o futuro virá precisamente com a assimilação e a superação deste estilo mais pragmático, proporcionando às jogadoras se sentirem mais livres para expressarem o jogo bonito que é algo bem mais brasileiro.
Acompanhe todos os desdobramentos da eliminação do Brasil na Copa do Mundo através do Twitter oficial da seleção feminina:
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.