O Beijo no gramado: Top 5 de momentos insanos que sucederam o Final da Copa Feminina

Após a vitória da seleção espanhola feminina de futebol na Copa do Mundo de 2023, o presidente da RFEF, Luis Rubiales, beijou a jogadora Jenni Hermoso no vestiário. Hermoso disse que não gostou do beijo e que se sentiu invadida e desconfortável. Rubiales negou inicialmente que o beijo tivesse sido indesejado, mas depois pediu desculpas. O caso ainda está em andamento, mas já é certo que deixará um legado negativo para o futebol espanhol.

Chora, Nelson Rodrigues! Tragédia da vida real, o já famigerado beijo no gramado, ocorrido nas comemorações da final da Copa do Mundo Feminina, tem gerado mais polêmica do que qualquer obra teatral jamais sonhou. O momento, que deveria ter sido de celebração para a Espanha, tomou rumos inesperados, guiados por uma série de decisões equivocadas. Esporte e Mídia preparou um Top 5 de acontecimentos que sucederam o fatídico momento, dos quais ninguém esperava! Acompanhe!

1. Jenni Hermoso diz que não gostou do beijo

A jogadora Jenni Hermoso, que foi beijada pelo presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales,  ainda durante as comemorações do título, no vestiário da Seleção, afirmou em uma live que não gostou do gesto. “Não gostei, não foi algo que eu quisesse”, declarou.

Ela disse que se sentiu “invadida” e “desconfortável” com o beijo. Isso foi o estopim para o caldo desandar.

2. Rubiales nega, depois pede desculpas

Em um primeiro momento, Rubiales negou que o beijo tivesse sido indesejado. Ele afirmou ter sido um “gesto de carinho” e que não tinha a intenção de ofender Hermoso. Rubiales chegou a se mostrar incomodado com as insistentes perguntas, mas acabou mudando a versão.

Depois de uma forte pressão da mídia e da opinião pública, Rubiales gravou um vídeo pedindo desculpas. “Peço desculpas a quem se sentiu ofendido”, disse. A todo momento, negou que renunciaria ao cargo, diminuindo a importância do acontecimento.

A conduta da própria Jenni chegou a ser discutida, uma vez que foi cogitado que ela teria “facilitado” o beijo, ao supostamente levantar o dirigente. O boato não é confirmado no vídeo registrado.

3. Comunidade espanhola protesta, primeiro-ministro vai pra cima

As desculpas de Rubiales não foram suficientes para acalmar a comunidade. Rapidamente o assunto se alastrou. Jogadoras, torcedores e políticos se manifestaram contra o dirigente. Atos massivos de protesto passaram a acontecer em Madrid e outras cidades. A FIFA então, decidiu por suspendê-lo. Em certa altura, também foi cogitado um processo disciplinar para Jenni, mas a ideia não foi adiante.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que “as desculpas não são suficientes”. Ele afirmou que o beijo foi “um abuso de poder” e que Rubiales deveria renunciar ao cargo.

4. Mãe de Rubiales entra em greve de fome

Preocupada com os rumos das manifestações, a mãe de Rubiales, Angeles Béjar, entrou em greve de fome para defender o filho. Ela afirmou que o beijo foi “um gesto de carinho” e que a jogadora estaria mentindo. Béjar se enclausurou numa igreja do seu povoado, de onde iniciou a penitência.

Béjar declarou continuar em greve de fome até que seu filho fosse inocentado.

5. Fifa ameaça banir Rubiales por 15 anos

A Fifa abriu um processo disciplinar contra Rubiales e agora ameaça banir o dirigente por 15 anos. A entidade afirma que o beijo pode ser considerado uma violação do código disciplinar da entidade.

O caso ainda está em andamento, mas já é certo que deixará um legado negativo para o futebol espanhol.

Considerações

Apesar de celebrados na nossa cultura, beijos não consentidos são polêmicos e deverão continuar sendo vistos dessa maneira, à medida que o debate sobre os direitos individuais e equidade de gênero persistirem. Há quem diga que a ocasião deveria ser de apenas comemoração, mas, o que vemos aqui, é um comportamento arraigado em preconceitos e ideais de impunidade que atravessa a cabeça dos poderosos. Bobo ou não, esse selinho servirá de exemplo para que muitas pessoas repensem suas condutas.

Se o Beijo no Asfalto, obra clássica do dramaturgo Nelson Rodrigues, publicada em 1960, já denunciava o afã que pode causar um beijo fora de contexto, essa celeuma reacende a polêmica, demonstrando que um Beijo no Gramado pode ser ainda pior!

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