O ex-Vasco e ex-Vitória, Ygor Catatau, foi banido do futebol brasileiro, de acordo com a decisão da 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Essa decisão corresponde à segunda leva de julgamentos dos atletas envolvidos no escândalo, o qual também prevê multas e suspensões para os outro, os quais foram atribuídas culpas menores.
O
mal do malandro é achar que só a mãe dele fez
filho esperto. Esse ditado popular nunca fez
tanto sentido quanto agora, no momento em que a
justiça brasileira começa a julgar os jogadores envolvidos no
escândalo das apostas. A 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de
Justiça Desportiva julgou na última terça-feira, 06 de junho,
mais cinco atletas relacionados à fraude; todos eles defenderam o Sampaio Corrêa no ano passado. A decisão resultou em
um banido.
Banimento. Essa foi a pena atribuída a
Ygor Catatau, ex-Vitória e ex-Vasco, atualmente jogando no
Irã. Por conta de sua distância geográfica, o atleta
não participou do julgamento, o qual a sua equipe de Defesa afirmou que irá
recorrer sobre a decisão. A pena se aplica somente ao Brasil: Catatau poderá seguir jogando fora
sem o efeito do banimento. A ele foi atribuído o papel de
mediador,
aliciando os atletas do time enquanto
negociava com os mafiosos responsáveis pelo esquema. Além de ser excluído do futebol nacional, deverá pagar uma multa de R$ 70 mil.
Dos cinco atletas julgados, apenas Allan Godói, do Cuiabá, foi absolvido, por falta de provas. André Queixo, atualmente jogador do Nam Dinh do Iraque, foi multado em R$50 mil; Matheusinho, lateral do Cuiabá, ficará suspenso por 720 dias e vai precisar pagar R$50 mil à justiça. Já Paulo Sérgio, do Operário pagará R$ 70 mil e também pega 720 dias de suspensão.
Previstos em lei, os cinco jogadores foram denunciados em
quatro artigos, todos ligados ao
aspecto de fraude, contra à
ética desportiva e que avaliam o modo prejudicial às equipes defendidas.
Esse foi o
segundo grupo envolvido no
escândalo, que passou pelo
banco dos réus. No início da semana
Esporte e Mídia relatou como se deu o julgamento da primeira leva, composta por
8 jogadores, o qual também
baniu Gabriel Tota e Matheus Gomes.
Igor Cariús foi
absolvido; enquanto os outros restantes precisaram lidar com penas que se revezam entre
multas e suspensões.
Observar
jovens talentos colocarem suas
carreiras em risco, em prol de aumentar seus ganhos de
modo fraudulento, nos permite fazer algumas
reflexões. A cultura da
vantagem, tão presente em nosso modo de operar, é algo que precisa ser revisto. Além disso, a indústria milionária do futebol precisa começar a pensar no ensino de valores, como
ética e responsabilidade, para os novos adeptos da profissão. Vale lembrar que estes costumam ser rapazes de
pouca escolaridade, com
pouca motivação para os
estudos, uma vez que a vontade em
praticar o esporte costuma ser
mais forte do que a
concentração para lidar com o
conteúdo curricular obrigatório das
escolas. Portanto, se não quisermos continuar vendo escândalos como esse, será preciso focar na formação das próximas gerações de
estrelas dos gramados.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.