O mundo esportivo brasileiro está de luto com o falecimento do renomado comentarista e radialista Washington Rodrigues, conhecido carinhosamente como Apolinho. Aos 87 anos, Apolinho nos deixou após uma batalha contra um câncer agressivo.
Desde cedo, Washington, nascido em 1º de setembro de 1936, no Rio de Janeiro, revelou sua paixão pelo futebol. Seu amor pelo esporte o levou a uma carreira brilhante no rádio, onde se tornou uma figura icônica. Seus comentários marcantes e sua voz inconfundível conquistaram os corações dos ouvintes ao longo das décadas.
Uma Vida Dedicada ao Esporte
Apolinho foi uma figura especial no rádio brasileiro, comandando o “Show do Apolinho” na Rádio Tupi por mais de duas décadas. Seu programa era líder absoluto de audiência, conquistando os ouvintes com humor e suas análises precisas do mundo esportivo.
Além de sua carreira no rádio, Washington Rodrigues também teve uma forte ligação com o Clube de Regatas do Flamengo. Em 1995, teve uma breve passagem como treinador, conquistando o vice-campeonato da Supercopa Libertadores. Mais tarde, em 1998, foi diretor de futebol do clube, demonstrando seu amor incondicional pelo rubro-negro.
Sua paixão pelo Flamengo era evidente em suas palavras e ações. Em uma de suas declarações memoráveis, Apolinho afirmou:
“Eu não sou técnico e nunca fui, mas o Flamengo não me convidou, me convocou. E todas as vezes que ele me convocar eu vou, pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol eu vou lá e jogo, pelo Flamengo eu faço qualquer negócio, chamou eu tô dentro, qualquer coisa que quiserem eu vou.”
Apolinho também deixou sua marca na imprensa escrita, com sua coluna “Geraldinos e Arquibaldos” no Jornal Meia Hora, onde compartilhava histórias e opiniões de forma leve e bem-humorada.
O Rei dos Bordões
Entre os bordões mais famosos de Apolinho está o “chocolate“, usado para se referir a goleadas. Nos anos 1980, durante uma vitória do Vasco sobre o Internacional, o radialista começou a cantar um trecho de uma música de Nat King Cole, “El Bodeguero”. A frase “toma chocolate, paga lo que debes” logo caiu nas graças do público e entrou para o vocabulário boleiro.
Outros bordões como “briga de cachorro grande” e “feliz como pinto no lixo” também se tornaram populares entre os fãs de futebol e até mesmo entre a população em geral. Apolinho atribuiu a origem desses bordões à sua própria criatividade e ao desejo de evitar erros ao falar ao vivo. Segundo ele, a dúvida sobre palavras corretas o levava a criar termos próprios, que acabavam sendo adotados pelo público.
A criação de bordões era uma característica forte de Apolinho, que se tornou mais conhecido pelo apelido do que pelo seu nome real. O apelido “Apolinho” foi dado pelo locutor Celso Garcia nos anos 1970, por causa do microfone sem fio que ele usava, semelhante aos usados pelos astronautas da missão Apollo 11.
Eternizado nas ondas do rádio
A notícia do falecimento de Apolinho foi recebida com pesar por colegas de profissão, ouvintes e admiradores do esporte. A Rádio Tupi prestou uma linda homenagem nas redes sociais, destacando sua contribuição para o rádio brasileiro e seu amor pelo futebol.
Seu legado vai além das ondas do rádio. Apolinho foi uma voz influente no jornalismo esportivo, inspirando gerações de profissionais com sua paixão e dedicação ao esporte. Que descanse em paz, Apolinho.
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Ficou marcado na história. Obrigado, Apolinho. ❤️🖤🙏 pic.twitter.com/ze7MS0Go2d
— Flamengo (@Flamengo) May 16, 2024
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.