A seleção brasileira já entrou em campo, e com capitã definida para a estreia na Copa do Mundo contra o Panamá nesta segunda-feira, às 8h, no estádio Hindmarsh, em Adelaide. A escolhida é Rafaelle, que já vinha usando a braçadeira com o supremo poder, desde a campanha pelo título da Copa América. A definição ocorreu depois de uma reunião do grupo, no último domingo.
Por que não Marta?
A lesão que tirou Marta dos gramados por quase um ano, lhe tirou também o poder de usar a braçadeira. Desde então, o grupo se reveza com três capitãs no posto: Rafaelle, Debinha e Tamires.
Dessa forma, apesar de ser a mais antiga do grupo, Marta não tem condições de assumir o posto de capitã.
Rafaelle assume a posição
Para a estreia da Seleção, a atual contratada pelo Orlando Pride recebe a missão de liderar a partida, usando o artefato que lhe dá ‘plenos poderes’ Ainda durante a passagem por Gold Coast no começo da preparação para o Mundial, Rafaelle, que também já jogou no Arsenal, ainda comentou sobre a probabilidade de jogar como capitã no caso de Marta entrar em campo, e qual sua reação:
“É uma responsabilidade muito grande. Às vezes eu fico até mal. Ser capitã de um time com Marta? Se ela entrar em campo eu já tiro na mesma hora e entrego para ela. Não tem como. Pelo que ela representa para o futebol eu estou ali só esperando ela entrar para eu passar a faixa”, disse Rafaelle ainda na preparação em Gold Coast.
Braçadeiras Temáticas
Sem dúvidas, essa é a Copa do discurso, e das ações de marketing. Para esta edição, a FIFA desenhou e designou oito braçadeiras diferentes, contendo mensagens em alusão a causas sociais, as quais poderiam ser usadas como forma de comunicar algo, durante as transmissões das partidas. A Seleção do Brasil escolheu a mensagem “Unite for Gender Equality” (Unidas pela igualdade de gênero), em parceria com a ONU Mulheres, como forma de promover o discurso da equidade entre os gêneros.
Dessa forma, toda vez que Rafaelle aparecer com a braçadeira em evidência, haverá uma oportunidade de que, nos lares onde se assiste a Copa do Mundo Feminina, os espectadores possam discutir um pouco acerca daquela temática.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.