O lutador Charles Do Bronx voltou aos octógonos do UFC em grande estilo. Sua luta, realizada no último sábado (11), ainda hoje repercute porque a forma como Charles nocauteou Dariush ainda no primeiro round lhe deu moral para buscar, novamente, o cinturão de campeão mundial em sua categoria: peso-leve, até 70kg.
Revanche contra Makhachev
Logo após nocautear no UFC 289 o iraniano-americando Beneil Dariush de uma forma a não deixar dúvidas sobre a sua qualidade como lutador, Do Bronx usou a imprensa para pedir logo uma oportunidade para enfrentar o russo Makhachev, atual campeão e dono do cinturão da categoria: “Eu quero ser campeão. Quem é o campeão? Ele está com o cinturão, se é isso, vamos lá”, disse Do Bronx, visivelmente satisfeito com a sua atuação.
O brasileiro é, hoje, o primeiro colocado no ranking da sua divisão, estando abaixo apenas de Khabib Nurmagomedov. Por sua colocação, ele já pode pedir revanche a Makhachev. A sua derrota para o russo em outubro passado, em Abu Dhabi (EAU), ainda não bem “digerida”. Tanto que Do Bronx avisou que, quando a desejada revanche chegar, ele prometeu que a sua versão mais agressiva ia voltar a aparecer no octógono do UFC contra o seu algoz.
Lenda brasileira do MMA
Charles Oliveira, conhecido nos octógonos de todo o mundo como Charles Do Bronx, tem apenas 33 anos, mas já é uma lenda viva brasileira no MMA e do circuito UFC. Seus números já o credenciam como um dos melhores lutadores da história da sua categoria no MMA. Do Bronx chegou a emplacar a impressionante marca de 11 vitórias em sequência nas edições do UFC, massacrando nomes então consagrados como Clay Guida, Dustin Poirier, Jim Miller, Justin Gaethje, Kevin Lee, Michael Chandler e Tony Ferguson. Charles Do Bronx é o lutador com mais vitórias de “via rápida” (foram vinte desta forma!) da história do UFC e é, também, o maior finalizador (16 oportunidades). Apesar de tudo que já construiu, Do Bronx quer mais. E deve conseguir.
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Tweets by UFCBrasilAmanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.