Neto precisa cuidar do coração! Se em cada ‘desabafo’ desse o coroa pegar ar do jeito que pega, talvez não dê tempo de estrear seu programa dominical, previsto para as próximas semanas. Dessa vez, em entrevista à Rádio Bandeirantes, o craque lamentou a situação atual do Brasileirão Feminino.
Isso porque, depois que o campeonato foi adquirido pela Globo, os jogos da primeira fase deixaram de ser exibidos pela TV aberta. Ou seja, fora do SporTV (canal fechado, como é sabido), a cobertura só terá início a partir das oitavas de final, revelando o descaso da mídia com a modalidade feminina.
Dirigente ou Testa-de-ferro?
Além da raiva natural pela emissora, Neto dedicou sua insatisfação também a Aline Pellegrino, ex-jogadora e atual dirigente da CBF. O motivo foi ela ter apontado que o Brasileirão Feminino de 2023 iria contar pela primeira vez com exibição na TV aberta, ignorando não somente a decisão capenga de transmitir a competição em fase já avançada, como também esquecendo o esforço da Band em cobrir o evento em suas quatro últimas edições.
“Talvez o futebol brasileiro tenha que ser melhor dirigido pelas federações e pela CBF. É um absurdo vender o futebol feminino e começar a passar as quartas de final só agora. A Rede Globo não passou a primeira fase (em TV aberta). A Band sempre passou, desde o início (o Brasileirão Feminino). Dizer pra menina que foi jogadora, que trabalhou três anos aqui: A Band, em 2019, fez (cobertura) e foi a primeira TV a fazer. A primeira TV a dar visibilidade ao futebol feminino é a Band.“, disse Neto, que seguiu disparando:
“A Band é precursora e assiduamente maravilhosa em relação a qualquer esporte. Para quem joga vôlei e basquete sabe do que eu estou falando. Vem um ex-jogadora e diz que a única TV aberta a fazer vai ser a Globo. Desculpa, mas você está enganada e puxando o saco da Rede Globo, que esconde (o campeonato) pela grana que ela tem. Eu não sei que horas vai ser o jogo. Eu não sei se as jogadoras podem bater no peito para falar que isso é um absurdo de transmitir (somente) nas quartas de final.”, completou.
Faça-me uma garapa
Para Neto, uma fala como essa beira o mau-caratismo, ou a puxação de saco. Outra coisa que o deixa extremamente incomodado é o fato de a Band, que atualmente detém os direitos de transmissão da Segunda Divisão, não conseguir sequer cumprir a cobertura jornalística da Série A, porque as atletas se negam a dar entrevista, acreditando terem um contrato de exclusividade para com a Rede Globo. Segundo ele, a Band jamais impediu nenhum atleta de falar com a imprensa, sabendo que isso faz parte da máquina do esporte. Além disso, se formos olhar todo o esforço já feito pela Rede Band para colocar uma modalidade tão suada no ar, o mínimo que lhes caberia seria algum reconhecimento.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.