Sem nada a esconder, Cléber Machado desabafa no Faustão sobre demissão

Essa história ainda rende! Na semana que a GloboPlay lançou o documentário sobre Galvão Bueno, a internet e os meios de comunicação voltaram a repercutir a demissão abrupta de Cléber Machado, daquela tida como a maior emissora do Brasil. Dessa vez foi no programa Melhor da Tarde, de Cátia Fonseca na Band. O grupo de fofoqueiros resgatou um trecho de uma entrevista de Cléber a Faustão, também fora da Globo, há não muito tempo. Cléber, que tem mantido uma postura bastante honesta e sincera, anda falando abertamente sobre o fato, provando que, além de não ter nada a esconder, pode ser libertador lidar com o fim de um contrato que impõe cláusulas de confidencialidade.

Faça uma fézinha

“Vamo pra luta. Eu não tenho nenhuma queixa. Eu não derramei uma lágrima porque eu saí do trabalho. Eu nunca abri o armário e falei assim: ‘ó, esse uniforme aqui eu não vou mais usar’. Não teve nada disso, eu fiquei muito na boa”, disse Cléber a Faustão.

Os antigos colegas de emissora, bastante emotivos, trocaram beijos e abraços frente a um depoimento tão honesto. Vale ressaltar que a saída de Faustão também aconteceu recentemente, pegando a todos de surpresa, por ser considerado um dos pilares do canal.

“A reação das pessoas dos amigos, dos jovens.. quando os jovens que estão começando falam pra você ‘poxa como foi legal trabalhar com você. Espero que a gente trabalhe de novo’. E o movimento dos colegas das outras emissoras… achei um movimento bacana. A gente não pode ficar triste… Caminhando, andando e seguindo a lição”. Prosseguiu Cléber, admitindo que, apesar da surpresa, o carinho das pessoas e as oportunidades abertas valeram a pena.

Prosseguiu Cléber, admitindo que, apesar da surpresa, o carinho das pessoas e as oportunidades abertas valeram a pena. A afirmação de Cléber remonta ao clássico mito da Caverna de Platão, no qual os indivíduos se veem maravilhados e apreensivos com o mundo afora, depois de passarem uma longa jornada presos a reflexos e sombras projetadas na parede do seu confinamento. É exatamente o que acontece com os profissionais que saem da Rede Globo. Para José Aracy, pesquisador em comunicação e mídia:

É comum que as pessoas sintam uma imensa dor, pois o status atrelado à permanência ao canal traz uma ideia de que talvez aquele seja o ponto máximo das suas carreiras.

Mas quando saem desse contexto fechado, com normas estritas e engessadas, a situação, que a primeira vista parece desoladora, estabelece-se como uma oportunidade de aprendizagem. Claro, a Rede Globo é sim, a mais estruturada e que possui mais status internacional. Contudo, existe vida fora desse contexto, muita que gente está lá dentro sequer consegue enxergar isso. Imaginemos o contexto de Cléber: anos de carreira consolidada, tendo que aturar Galvão Bueno como eterno número 1 da Casa, vendo as coisas seguirem no mesmo ritmo de sempre. Pode ser um caso do famoso Livramento. A boa notícia, como já relatado no Esporte e Mídia, é que não faltam oportunidades para Cléber fora da Globo. O profissional narrou as finais do Campeonato Paulista e atualmente está na Amazon Prime, narrando a Copa do Brasil 2023 desde abril. A Globo, por sua vez, aposta no documentário de Galvão Bueno, como forma de manter os seus ícones escolhidos a dedo firmes no imaginário popular. Galvão, apesar de aposentado, segue contratado. Leia os principais Tweets da Band, canal que foi palco do encontro entre os dois grandes nomes da condução midiática brasileira: Tweets by portaldaband Colabore com o Esporte e Mídia. Envie-nos sugestão de pauta em nossos comentários! 💬

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