“Quando uma empresa do porte da FIFA vai vender os direitos, ela não olha só para o dinheiro. Eles estão tendo com a Copa de 2014 uma experiência que nunca tiveram antes. Estamos produzindo todas as coisas. O sorteio preliminar nós é que fizemos, faremos também com o sorteio da Copa das Confederações e o da Copa. Isso para eles é muito bom, porque eles não têm de trazer isso da Europa”, disse Campos Pinto.
A Record, na última quarta, posicionou-se sobre o assunto, classificando a negociação como “não transparente” e prometendo buscar seus direitos nas Justiças suíça (país em que a Fifa está sediada) e brasileira. Para Campos Pinto, a ideia não faz sentido. “Quando a Record conseguiu os direitos dos Pan-Americanos de 2015, 2019 e 2023, ela renovou unilateralmente com a Odepa [Organização Desportiva Pan-Americana] e a Globo não falou nada. A Globo acha natural o dono do direito decidir. Agora eles estão reclamando do quê?”, disse o executivo.
Sobre a transmissão da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro, o executivo da Globo revelou: “Para 2016 eles [COI] venderam primeiro para nós, em caráter não exclusivo na TV aberta e em caráter exclusivo na TV fechada, na internet e em telefonia celular. Só depois é que eles venderam a TV aberta para a Record, também em caráter não exclusivo. Eu acho que quando fazem primeiro conosco eles estão dando mostras de que aprovam nosso trabalho”.
Consultada a respeito das críticas feitas pelo rival, a Record disse que trata-se de uma opinião e preferiu não fazer comentários sobre o assunto.
Com informações do UOL Esporte
Aposta nas melhores casas de apostas do dia 28 de Setembro 2023
Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.