A estreia de Igor Severino no UFC não poderia ter sido mais desastrosa. O lutador paraense, ex-campeão peso-mosca do Jungle Fight, enfrentou André “Mascote” Lima no último sábado, em Las Vegas, no UFC Ribas x Namajunas, mas sua primeira luta na organização terminou de forma polêmica e com consequências drásticas.
Durante o combate, Severino, que estava invicto em oito lutas profissionais de MMA, todas vitórias, acabou desqualificado após morder o braço esquerdo de Mascote no segundo round. A ação faltosa não só resultou na vitória por desclassificação de Mascote, mas também na demissão de Severino do UFC.
Entre no nosso canal no Telegram Oportunidade perdida
A notícia da demissão foi confirmada por Dana White, presidente do Ultimate, que destacou a gravidade do ato de Severino.
“Se você fica frustrado e quer sair da luta, há muitas formas de fazer isso. Mas a pior coisa que você pode fazer é morder seu oponente. Agora, você é cortado, perde a maior oportunidade da sua vida. Sem mencionar que ele terá grandes problemas com a Comissão Atlética de Nevada”, afirmou White.
Apesar da derrota, André “Mascote” Lima teve um motivo para comemorar. Além de sair vitorioso do confronto, o baiano receberá um bônus de US$ 50.000 (cerca de R$ 250.000) concedido por Dana White como forma de reconhecimento por ter sido vítima da mordida de Severino.
A mordida da discórdia
O incidente certamente gerou repercussão na comunidade de MMA, levantando questões sobre conduta esportiva e disciplina dentro do octógono. A mordida de Severino não apenas manchou sua estreia no UFC, mas também serviu como um lembrete claro da importância do respeito às regras e ao fair play no esporte.
Para Mascote, a vitória por desclassificação marca sua nona vitória consecutiva no MMA e sua estreia vitoriosa no UFC. Já Severino, que vinha de uma trajetória invicta, agora enfrenta o desafio de lidar com as consequências de sua ação faltosa em uma das maiores organizações de MMA do mundo.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.
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