A história de Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, parece não ter um final feliz, e o atleta não aceita isso. Pouco antes de se saber se ele deve cumprir a sentença de 9 anos à qual foi condenado na Itália, Robinho responde que o sistema de justiça desse país é racista.
Em 20 de março, as autoridades do Superior Tribunal de Justiça no Brasil debaterão se a sentença emitida em Roma pode ser homologada no país sul-americano, onde o ex-jogador atualmente reside.
Abrindo o jogo à mídia brasileira
Diante dessa situação, Robinho concedeu uma entrevista à TV Record, expressando seu ponto de vista sobre como o processo judicial é conduzido na Itália.
“Joguei quatro anos na Itália e estou cansado de ver histórias de racismo. Infelizmente, isso continua até hoje. Foi em 2013, e agora estamos em 2024. Os mesmos que não fazem nada contra esse tipo de ato (racismo) são os mesmos que me condenaram”,
afirmou.
O brasileiro assegura sua inocência, algo que tem mantido desde que a acusação foi confirmada e o processo teve início. Além disso, ele alega que há um viés contra ele devido à sua cor de pele.
“Se meu julgamento fosse para um branco, seria totalmente diferente”,
sentenciou.
Devido a que a justiça brasileira não admite a extradição, Robinho não seria deportado para a Itália. No entanto, existe cooperação entre ambos os países para chegar à verdade. Uma vez que tudo seja determinado, um novo processo poderia começar para Robinho, embora ele não fosse preso imediatamente, pois faltam recursos contra ele.
Na verdade, se os tribunais aceitarem a condenação, Robinho ainda poderia recorrer à Suprema Corte. Isso é algo que o ex-jogador de 40 anos não vê com maus olhos:
Espero que aqui no Brasil eu possa ter uma voz que não tive no exterior. Quero mostrar minhas provas e não entendo por que as provas que são tão relevantes para qualquer pessoa não o eram para eles (a Justiça italiana).” – argumentou.
Para Robinho, el acto fue consensuado
Para Robinho, o ato foi consensual. Através de sua conta no Instagram, ele publicou que tem “provas de sua inocência”. No post, ele afirma ter: imagens que mostram a interação naquela noite, exames que demonstram a consciência e a capacidade de comunicação do acusador, inconsistências nos relatórios da promotoria, mensagens de texto que revelam a intenção de se encontrar com ele.
Além disso, ele reiterou que tem resultados de DNA que comprovam que não está ligado ao ato de violência.
O crime pelo qual ele é acusado ocorreu em 2013, quando uma jovem albanesa comemorava seu 23º aniversário em uma discoteca em Milão.Segundo os relatos, Robinho e cinco homens fizeram com que a garota bebesse até ficar inconsciente e depois tiveram relações sexuais repetidamente com ela.
Em 2017, Robinho foi condenado por estupro na Itália. Posteriormente, em 2022, a sentença foi ratificada, mas como ele estava no Brasil, não foi preso.
Desde então, ele está envolvido em um processo no qual até o presidente brasileiro Lula Da Silva comentou. Seu passaporte foi confiscado. Além disso, a Itália emitiu um mandado de prisão internacional. Quem foi uma figura no Real Madrid e no Milan agora depende da decisão da justiça de seu país
Robinho fue condenado por violación en Italia en 2022, pero Brasil debe ratificarlo para que cumpla pena en Brasil.
— Manu Heredia (@ManuHeredia21) March 18, 2024
Ha insistido en una entrevista que fue "consentido" y cree que no se fue justo con él: "Si mi juicio fuera para un blanco sería diferente".pic.twitter.com/ZyiJBkKfJz
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Pedro é baiano de Ilhéus, mas cresceu na capital, Salvador. Estudou Letras, trabalhou como professor e como artista visual por muito tempo, tendo se incorporado ao mundo dos esportes tardiamente. Hoje é um curioso em experimentar diferentes modalidades esportivas, fazendo disso uma grande terapia para a alma.