O campeão do peso-pena do UFC, Alexander Volkanovski, abriu o jogo sobre sua derrota para Islam Makhachev em outubro passado. Em uma entrevista franca ao canal do YouTube de Israel Adesanya, Volkanovski admitiu ter bebido todos os dias nas semanas que antecederam a revanche contra Makhachev.
“Sou conhecido por ser disciplinado o ano todo, 24 horas por dia, sete dias por semana, mas simplesmente não fui disciplinado nessa época. Fiquei muito desapontado. Fiquei mais chateado com quem eu era nos meses que antecederam isso. Bebi todos os dias durante três ou quatro semanas”, disse.
“Isso foi algo inédito pra mim”
O australiano revelou que não estava em sua melhor forma física e mental para o confronto, confessando que não manteve sua habitual disciplina durante o período de preparação, sem falar na falta de um camp completo de treinamento e uma atitude menos dedicada aos treinos.
“Isso é inédito para mim, nunca fiz isso, mas pensei, ‘Ah, não estou treinando muito’, teve a cirurgia e apenas estava ajudando nas tarefas de casa. Pensei, ‘Tudo bem, vou tomar alguns drinks aqui’, mesmo assim eu pensava, ‘Cara, isso tem que parar’. Eu estava dizendo isso no dia anterior, quando recebi a ligação. Eu pesava 83 quilos naquele dia. Os caras da academia estavam rindo, porque nunca estive tão pesado”, declarou o lutador.
Próximos passos de Volka no UFC
A revanche contra Makhachev aconteceu de forma inesperada para Volkanovski, que foi chamado para substituir Charles do Bronx de última hora devido a um corte no supercílio do lutador brasileiro durante um treino. O australiano aceitou o desafio, mas enfrentou dificuldades devido à sua condição física e mental menos do que ideal.
A derrota para Makhachev na revanche foi uma experiência frustrante para Volkanovski, que agora se prepara para sua próxima luta no UFC 298. No evento marcado para 17 de fevereiro na Califórnia, o campeão do peso-pena enfrentará Ilia Topuria, em uma tentativa de se reerguer após sua última derrota.
Volkanovski está determinado a provar que pode se recuperar de uma derrota significativa e manter seu status como um dos maiores, senão o maior campeão da história do peso-pena. Com seis defesas bem-sucedidas do cinturão até o momento, ele buscará restaurar sua reputação e mostrar ao mundo sua resiliência dentro do octógono.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.