Segundo reportagem de Diego Garcia, publicada em sua coluna do UOL, a CBF firmou um acordo sigiloso com uma ex-assessora do presidente, resultando no pagamento de R$ 745 mil. Joyce Moreira, que ocupou o cargo por menos de oito meses, recebeu essa compensação, composta por indenização e ajuda de custo.
Segundo o acordo assinado em 1º de novembro de 2023, Joyce ocupava o cargo de assessora especial administrativa e técnica da presidência. Ela deixou a CBF alegando dificuldades de adaptação ao Brasil, retornando para Portugal. Joyce concordou em manter sigilo absoluto sobre informações confidenciais da confederação, sob penalidades civis e penais.
Salário desproporcional
A ex-assessora teve uma breve passagem pela entidade, saindo pouco antes do presidente Ednaldo Rodrigues ser afastado temporariamente do cargo pela Justiça. Ele recuperou sua posição posteriormente, após conseguir uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
O seu vencimento chama atenção por não condizer com o seu cargo. Luísa Rosa, que ocupava o cargo de diretora de patrimônio e infraestrutura e era a única mulher com cargo de chefia na CBF, recebia metade do salário de Joyce. Rosa foi demitida em maio de 2023 e está em disputa judicial com a entidade.
Resposta da CBF
Em nota, a CBF esclareceu que os valores pagos à ex-colaboradora são de duas naturezas: “uma reparatória, com o objetivo de custear as despesas de retorno de Joyce a Portugal; e uma indenizatória, como retribuição e bonificação pelo seu elevado desempenho no período em que esteve na entidade”.
Este acordo milionário entre a CBF e sua ex-assessora destaca-se como mais um episódio controverso na gestão da confederação, levantando questionamentos sobre a equidade salarial e os critérios de remuneração dentro da entidade máxima do futebol brasileiro.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.