O nome de Ailin Perez não sai das manchetes. Depois da lutadora argentina causar por liberar inscrições gratuitas ao seu OnlyFans depois de ganhar por decisão unânime de Lucie Pudilova no UFC Vegas 82, ela revelou detalhes de bastidores que estão dando o que falar.
A atleta, conhecida pelo apelido de Fiona, revelou em entrevista à Ag Fight que foi agredida durante a semana da luta nas dependências do Instituto de Performance do UFC. Durante a pesagem oficial, na sexta-feira (17/11), um inchaço no olho esquerdo de Ailin evidenciou a agressão ocorrida nos bastidores.
Rivalidade fora do octógono
O incidente nos bastidores do UFC PI nasceu de uma rivalidade entre a argentina Ailin Perez e a panamenha Joselyne Edwards, ambas lutadoras do peso-galo. De acordo com as declarações da própria Perez, a origem dos desentendimentos foram comentários que ela fez sobre uma luta de Edwards.
Fontes próximas à situação afirmam que Edwards atacou Perez, chegando às vias de fato. Durante o tumulto, o treinador de Ailin interveio, imobilizando Joselyne com um estrangulamento mata-leão. Esse ato não apenas conteve a confusão, mas também evitou danos maiores e a possível exclusão da luta de Perez pelo órgão médico do UFC.
Disse-me-disse: versões conflitantes
As versões dadas por Ailin Perez e Joselyne Edwards dos eventos nos bastidores do UFC PI divergem. Perez afirma ter sido atacada por Edwards e seu treinado veio em seu socorro.
“Essa senhora irrelevante veio até mim depois que eu opinei sobre uma de suas lutas, apenas falando sobre a atuação que ela fez. E ela veio me agredir. Ela me agrediu com a intenção de me fazer desistir da luta, mas sinto muito, ela não conseguiu. Eu lutei e venci, independentemente do ataque que ocorreu. Quero agradecer ao meu treinador, que estava lá no momento da agressão, porque se não fosse ele, eu teria tido lesões muito piores, porque ele conseguiu tirá-la de cima de mim, quando ela estava me agredindo. E a luta no UFC Vegas 82 provavelmente teria sido cancelada se não fosse pelo meu treinador, que me salvou”, disse a argentina.
Já a lutadora panamenha, em declaração ao site MMA Mania, dá uma versão completamente diferente. Segundo ela, foi o treinador de Perez foi o pivô da confusão e quem iniciou o confronto físico.
“Enquanto estávamos brigando, o treinador dela me atacou por trás. Ele estava me estrangulando para que Ailin me batesse. O treinador dela me atacou. Praticamente tive que lutar contra os dois. Ele não protegeu ninguém, ele que começou a briga, foi ele quem esquentou as coisas para que a briga acontecesse, e aí ele me atacou e ficou me estrangulando. Logo depois, quando já tinham me separado de Ailin, ele ainda me estrangulava e não queria me deixar sair. Ele nunca separou a briga, ele me atacou”, declarou Edwards.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.