No último sábado, 07 de outubro, o mundo foi surpreendido por uma trágica notícia: Israel foi alvo de um ataque surpresa perpetrado pelo grupo extremista islâmico Hamas, de origem Palestina, desencadeando uma crise humanitária que já resultou em números significativos: menos 600 pessoas foram mortas e outras 2.048 ficaram feridas, segundo a imprensa local. A situação de tensão e conflito abalou profundamente a estrutura da sociedade israelense, levantando questões sobre como as atividades cotidianas, incluindo o esporte, estão sendo afetadas em meio a essa crise.
Clubes de Futebol Sob a Sombra dos Conflitos
O Campeonato Israelense de Futebol, que vinha de vento em popa em sua sexta rodada da edição 2023/24, foi diretamente impactado pelos ataques do Hamas. A organização responsável pelas ligas profissionais de futebol do país (IFPL) adiou os jogos programados para o fim de semana devido à “situação de segurança”. O líder da competição, o Maccabi Tel-Aviv, com 13 pontos, agora enfrenta a incerteza de quando poderá retomar suas atividades.
Frente ao caos generalizado, a Uefa também anunciou o adiamento de jogos nesta Data-Fifa, os quais seriam disputados em Tel-Aviv. Um deles, válido pelas Eliminatórias da Euro de 2024, com disputa entre Israel e Suíça. Estima-se que o local marcado se altere, e que as partidas aconteçam no Chipre, coisa que já aconteceu em outros contextos.
Enquanto o país enfrenta sua mais recente crise humanitária, os clubes de futebol utilizam seu poder de alcance para mobilizar recursos que atenuem os desafios decorrentes dos ataques do Hamas. O Maccabi Haifa, um dos principais clubes de Israel, anunciou a coleta de doações para ajudar as vítimas diretas afetadas pela violência, tendo aberto as portas de suas instalações para famílias desabrigadas do Sul do país.
Atletas Brasileiros no Olho do Furacão
Três atletas brasileiros que atuam no Campeonato Israelense compartilharam suas experiências. Lucas Salinas, meia do Ashdod, descreveu os momentos de tensão em que se encontrava:
“Eu e minha equipe estávamos concentrados. Teríamos um jogo no Norte. Mas às seis da manhã começaram os ataques. Tivemos uma reunião e nos explicaram que a partida estava cancelada e nos deram uma escolha: ou a gente ficava no hotel ou voltava para Ashdod. E todos escolheram voltar. E agora estou em um apartamento de um amigo colombiano com outro brasileiro. Eu moro sozinho, mas resolvemos ficar juntos neste momento complicado, até para um ajudar ao outro. Aqui tem bunker, temos comida. Temos a proteção necessária para aguentar este momento.”
Essas experiências pessoais dos atletas brasileiros refletem a difícil realidade enfrentada pela sociedade israelense neste momento de crise. Vale lembrar que o grupo terrorista tem ainda em seu poder, centenas de reféns, dos quais não se sabe o paradeiro. Dessa forma, a incerteza paira sobre quando a normalidade retornará às atividades da região, sobretudo as esportivas.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.