Marcado por um alarmante aumento nas ameaças de violência, o futebol brasileiro tem vivido um cenário no qual, em muitos casos, ultrapassa os limites da razão e do respeito. Recentemente, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, tornou-se alvo de ameaças de morte, ressaltando a gravidade dessa situação que beira o extremo da tragédia iminente.
Conflitos Palmeirenses
Leila Pereira, que já enfrentou a hostilidade de torcedores organizados no passado, agora está sob ameaça de morte, como revelado em uma coluna publicada em 27 de setembro no Estadão. As ameaças levaram a presidente do Verdão a adotar medidas protetivas e a cobrar uma atuação efetiva das autoridades e instituições esportivas para garantir a integridade de seus personagens. Com segurança reforçada e um parecer favorável da lei, ela enfatizou a importância de ações concretas, afirmando:
“Quem ameaça de morte a presidente tem de ser processado. É preciso tomar providência. Como queremos ter um futebol melhor se nossas autoridades não protegem quem tem de ser protegido?” Afirmou Pereira.
Histórias Antigas e Preocupações Atuais
Os casos de ameaças e agressões a figuras do futebol brasileiro não são novos, nem poucos. Recentemente Marcos Braz, dirigente do Flamengo, em um shopping, foi flagrado atentando contra um torcedor, depois de ser filmado e ofendido pelo mesmo. A coluna evoca ainda o caso do atacante Luan, agredido e ameaçado de morte em um motel por torcedores do Corinthians.
São incidentes que geraram pouca ou nenhuma consequência. Essas histórias revelam uma triste realidade que persiste no futebol brasileiro, onde atos de violência e ameaças muitas vezes passam impunes.
Enfrentar o Problema de Frente
O avanço da tecnologia e das mídias sociais traz uma nova dimensão para esse problema, ampliando a preocupação com o aspecto persecutório desses atos e os requintes de crueldade envolvidos. A sociedade deve refletir sobre como chegamos a esse ponto e buscar soluções que garantam o retorno da modalidade ao seu lugar de paixão nacional, sem ameaças ou violência desmedida.
Embora episódios de violência no futebol brasileiro tenham raízes antigas, é essencial que se aborde essa questão com a seriedade merecida. Os atos de ameaças e agressões não podem ser tolerados ou tidos como normais. É crucial que as autoridades, as instituições esportivas e as torcidas organizadas assumam uma postura condizente, e que tenham a responsabilidade de coibir comportamentos indesejados, punindo exemplarmente os infratores.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.