Com um número de profissionais da cobertura esportiva de prontidão bastante superior ao número de jornalistas atuantes na Nova Zelândia e Austrália, a Seleção Brasileira não somente sofreu uma derrota por 2 a 1 para a França no último sábado, 29 de julho, no segundo jogo na Copa do Mundo Feminina, como também precisa lidar com olhares atentos e críticos demais de uma vasta equipe encarregada de comentar cada lance.
Pia se pronunciou
Com a derrota para a França, agora é preciso ganhar na rodada final, contra a Jamaica, como forma de se classificar para a etapa seguinte. A técnica Pia Sundhage, na conversa com os jornalistas depois da partida em Brisbane, afirmou que o gol de Renard foi uma surpresa para todas da equipe, e o classificou como um erro:
“Fomos surpreendidas por esse ataque da França. Foi um erro [no gol da Renard], mas não foi o único. O erro principal foi que não conseguimos jogar com o estilo brasileiro, como [costumamos] jogar. Nós sempre estudamos nos treinos, assistimos vídeos, mas às vezes somos surpreendidas, como foi hoje. Não acredito em erros individuais, é sempre uma questão coletiva. É um trabalho de equipe, então não existem falhas individuais”, analisou Sundhage.
Ana Thaís torceu o bico
A afirmação da sueca pegou mal e não agradou a jornalista Ana Thaís Matos, a qual deixou claro que a jogada “batida” deveria ser mais trabalhada, como forma de tentar evitar o gol de Renard. Vale lembrar que as famosas bolas aéreas são uma marca registrada de Renard, já tendo sido admitido pela jogadora Debinha ter sido uma jogada esperada.
“Não estou acreditando”, escreveu Ana Thaís ao compartilhar o tuíte do jornalista Allan Simon, do UOL Esporte, o qual também reagiu negativamente à afirmação de Sundhage.
Para a comentarista do SportTV, a fala é incoerente .Logo após o fim do jogo e de encerrar a cobertura da partida na TV Globo, Ana Thaís criticou os torcedores que culpam as jogadoras e não a técnica da equipe.
“Brasil ganha: mérito da Pia. Brasil perde: jogadoras culpadas. Tô de olho! A divisão de problemas do Brasil é mais que dois pedaços”, alertou a profissional.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.