A Rede Globo fechou um acordo de exclusividade com a CBF para transmissão dos jogos da Seleção Brasileira. Novo acordo promete jogar para escanteio os engraçadinhos do streaming, que vêm ganhando espaço na cobertura esportiva.
Fonte: Internet/Reprodução
Nada pra ninguém! Ainda não foi dessa vez em que pudemos decretar o
fim da hegemonia da
Dona Globo nas transmissões dos
principais campeonatos de futebol. Pelo contrário: a
nova estratégia usada pela maior emissora do Brasil promete afastar de vez os pequenos concorrentes
que vinham ganhando força na internet. Mais especificamente: o aposentado
Galvão Bueno e
Casimiro com sua
CazeTV, fenômeno do
streaming que andou
tirando o sono da Grandona.
‘Quando eu cheguei era tudo mato’
Erich Beting, da
Máquina do Esporte, explana em detalhes o estratagema criado pela emissora para manter o
domínio da exibição, reduzindo a entrada de novos competidores, sobretudo os
engraçadinhos do streaming.
Segundo ele, o objetivo é focar na
Seleção Brasileira, abrindo mão de campeonatos menores. Goste ou não, os jogos do Brasil ainda são os maiores
números de audiência, resultando em
patrocinadores mais caros e num retorno maior de publicidade para os mesmos.
Com quase
60 anos de hegemonia absoluta na
comunicação do país, inocente foi quem acreditou que estava
tudo perdido para ela, não é mesmo?
Quem tem dinheiro tem tudo
Ainda de acordo com Beting, o acordo fechado com a
CBF vale para todo
‘ecossistema’ da Rede, ou seja, contempla todas as suas plataformas, seja na
TV aberta, TV fechada (
SporTV), streaming (
Globoplay) e internet (
GE-esportes.com). Exclusividade total para os jogos da seleção.
Quando Galvão exibiu os jogos amistosos do Brasil,
pós-Copa do Mundo, em 2022, todo mundo imaginou que era o
fim do domínio, mas estavam errados. Foi argumento suficiente para a Globo se organizar, preparando uma ofensiva que não deixaria
Streamer nenhum fazer mais
barulho no mercado publicitário do que ela.
Ainda que haja
acordo de exclusividade, e a emissora mostre mais uma vez seu poder avassalador de
seguir dando as cartas, vale lembrar que nem só de jogos da Seleção
se faz o futebol. Há inúmeros campeonatos menores, nacionais e internacionais, que a cada dia atraem mais interessados por uma
cobertura de nicho. Além disso, a grade da
TV Aberta segue engessada, ainda com grande atenção para as novelas e suas publicidades. Portanto, há
luz no fim do túnel para as novas modalidades de
cobertura esportiva que despontam na mídia.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.