Fonte: Internet/ Reprodução
Em entrevista ao Flow Sport Club, braço do Flow Podcast no qual se discutem detalhes do mundo esportivo, a advogada especialista em Direito Desportivo, Mariana Chamelette, foi convidada para uma conversa franca sobre o Escândalo das Apostas, ação criminosa que organizava manipulação de resultados esportivos como forma de burlar as apostas esportivas no país. Mariana, que é especialista, trouxe bastante informação sobre o caso, que a cada dia ganha novos contornos e personagens relacionados à máfia.Os impactos do caso
Mariana, que também é Procuradora do Tribunal de Justiça e Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo, não hesitou em defender a necessidade de regulamentação das apostas, ainda em andamento no país. Segundo ela, a liberação para realizar apostas, que acontece desde 2018, ainda não é suficiente para criar parâmetros seguros sobre o tema: pelo contrário, há ‘enormes buracos’ que permitem as fraudes. É preciso que leis sejam estabelecidas e que o imposto sobre a atividade seja arrecadado.Estatuto do Torcedor
Respondendo todas as dúvidas dos entrevistadores Igor 3K e Davy Jones, Mariana foi enfática em diversos temas. Aproveitou a oportunidade para esclarecer o que é o Estatuto do Torcedor: um conjunto de leis que consideram o Torcedor esportivo como um consumidor- passível de direitos e deveres. Segundo ela, são essas leis que ajudam a botar ordem nas coisas: desde a impedir um torcedor se comporte equivocadamente no estádio, quanto tentar estabelecer limites relacionados às fraudes nas apostas. E é justamente esse Estatuto que tem permitido o avanço das investigações, uma vez que esse escândalo fere inúmeras cláusulas.Tribunal da Internet
Perguntada se haveria chance dos resultados dos campeonatos relacionados com a manipulação da máfia fossem revogados, Chamelette afirmou que ‘já era’. Uma vez concluído, não dá para voltar atrás. Até mesmo em casos como o atual, é complicado pensar em cancelamento das atividades. O ‘cancelamento’, inclusive tem sido uma característica dos tempos atuais, onde o “Tribunal da Internet” vampiriza as narrativas, promovendo movimentos de massa que atrapalham mais do que contribuem para que a justiça seja feita. Chamelette, inclusive, abomina essa terminologia. Confira alguns comentários feito por usuários de redes sociais sobre o Flow Sport Club com Mariana Chamellete:
Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.
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