Ao que tudo indica, com um empurrãozinho com boa vontade da mídia, o comportamento do público pode mudar. Pelo menos é o que dizem os números da audiência em relação ao futebol feminino. Atualmente sendo transmitido pela Globo, o Brasileirão Feminino já mostra números bastante satisfatórios para a modalidade: se compararmos com o desempenho da temporada passada, a qual foi transmitida pela Band.
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Na competição da audiência entre o ano de cobertura pela Band e o atual, sob o comando da Globo, os números são esmagadores. Já em fase de exibição das Quartas de Final, a emissora carioca obteve o número de 36,7 milhões de pessoas ligadas na TV, muito superior aos 31,1 milhões obtidos pela Band em 2022. Esse número surpreende porque, além de tudo, o número de partidas exibidas pela Globo, até agora, é menor do que o da concorrente: foram transmitidas até agora, 6 partidas de ida e volta: São Paulo x Palmeiras, Flamengo x Santos e Internacional x Ferroviária.
Apesar dos números serem bem melhores, é importante reconhecer o espaço cedido pela Band, além da sua atitude de vanguarda, já de olho numa fatia nova do mercado de espectadores.
O último finde
O último fim de semana alcançou a marca de 18 milhões de espectadores acompanhando as partidas pela Globo. Estão classificadas para as semifinais: São Paulo, Santos, Ferroviária e Corinthians, que garantiu a vaga ao derrotar o Cruzeiro na segunda-feira. A partida foi transmitida pelo SporTV.
Vale lembrar que o Campeonato Brasileiro Feminino 2023 irá fazer uma pausa, por razões da estreia da Copa do Mundo Feminina, que rola entre os meses de julho e agosto, na Austrália e Nova Zelândia.
Cultura em movimento
O principal objetivo da emissora, com os direitos exclusivos de transmissão, é conseguir mudar a mentalidade do público, ainda rodeada por preconceitos. Dessa forma, espera-se, através de publicidade e mais espaço na grade, conseguir acostumar o público com essa modalidade esportiva, garantindo maior inserção das mulheres nos esportes, e se beneficiando com os ideais de inclusão e equidade de gênero, tão reforçados pela mídia e pelas redes sociais hoje em dia.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.
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