Assim, no último dia 15 a Globo obteve uma liminar na 1ª Vara Civil de São Paulo, que obriga o buscador a retirar os links de acessos a transmissões piratas em um prazo de 48 horas a partir da data de notificação, sob pena de multa de R$ 5.000 por dia. As páginas que retransmitem a programação das emissoras contam com múltiplos provedores, e por isso é mais fácil recorrer ao Google do que tentar tirá-las do ar.
Não há, todavia, dados sobre o quanto a Globo perde em audiência com o acesso irrestrito às transmissões piratas, mas o advogado Maurício Joseph Abadi, que representa a Globo na ação judicial, argumenta que isso não vem ao caso. “É importante enfatizar que não fizemos pedido indenizatório. Então a gente não quis colocar números, mesmo porque a ilicitude ocorreria independente disso. Acabou se tornando uma medida necessária, mas não existe uma briga entre a Globo e o Google”, explicou.
O advogado da Globo explica ainda que, por enquanto, o objetivo não é tirar os sites do ar, mas dificultar o acesso a eles: “Grande parte dos acessos é feita através do Google, utilizando palavras bem intuitivas como ‘TV ao vivo grátis’, afirmou.
O Google confirmou na tarde desta quinta-feira que ainda não foi notificado sobre a sentença, e ressaltou que “não comenta casos específicos”. Os links para as transmissões ilegais, porém, continuam ativos. Na noite desta quarta-feira, por exemplo, era possível, por eles, acompanhar a partida entre Vasco e Flamengo pela semifinal da Taça Guanabara.
Com informações do UOL Esporte
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.