O boxeador baiano Robson Conceição entrou para a história na noite de sábado (6), ao conquistar o cinturão dos super-penas do Conselho Mundial de Boxe (WBC) em uma disputa acirrada contra o norte-americano O’Shaquie Foster, em Newark, Nova Jersey.
A vitória de Conceição, obtida por decisão dividida dos juízes, não foi sem controvérsias. O combate foi marcado por momentos de intensa troca de golpes, com Foster dominando as estatísticas de golpes conectados (435 contra 76) e jabs (263 contra 27).
Apesar disso, os juízes decidiram a favor do brasileiro, gerando um burburinho entre os fãs e especialistas no boxe. Robson Conceição, que em suas tentativas anteriores havia enfrentado derrotas controversas e empates, finalmente alcançou seu tão aguardado título mundial.
Alegria de uns, mimimi de outros
Por outro lado, O’Shaquie Foster não escondeu sua frustração com o resultado.
“Eu pensei que tinha sido uma vitória tranquila. Achei a luta fácil. Não fui tocado, com exceção da cabeçada. Eles roubaram essa luta de mim,” afirmou Foster, que pediu uma revanche imediata.
A decisão dividida gerou debate sobre a eficácia da pontuação e o critério utilizado pelos juízes, evidenciando a natureza controversa das disputas no boxe
Feito histórico para o boxe brasileiro
A vitória de Conceição representa um marco em sua carreira e o coloca entre os grandes campeões brasileiros, incluindo Éder Jofre e Acelino Popó Freitas (sem falar no MMA). Com um recorde de 19 vitórias e 2 derrotas, Conceição celebra o tão sonhado título mundial.
“Quando eu prometo, eu cumpro. Ester, meu amor, é todo seu. Eu prometi, papai cumpriu. É sobre nunca desistir,” declarou Conceição emocionado após a luta.
“Sou muito persistente na minha luta diária, então nunca desisto enquanto não alcanço meus objetivos. E isso aconteceu aqui hoje,” completou o novo campeão.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.