A derrota do Bahia para o Vitória no clássico Ba-Vi pelo Campeonato Baiano ainda está reverberando entre os torcedores, especialmente para Binha, conhecido como símbolo da torcida tricolor. Durante a cerimônia de início da construção da Arena Multiuso, Binha não poupou críticas ao técnico Rogério Ceni.
Binha responsabilizou Ceni pelo revés, criticando suas opções de substituição e mencionando sua passagem por outros clubes, como São Paulo, Flamengo, Fortaleza e Cruzeiro, onde, segundo Binha, o técnico não obteve sucesso.
“Quem perdeu a partida ontem foi o tal de entregador de colete Rogério Ceni, que não tem nenhuma condição de treinar o Bahia. Ele nunca foi treinador na vida dele, foi expulso do São Paulo, Flamengo, Fortaleza e Cruzeiro. Eu tomo remédio para dormir por causa desse treinador, que veio para o Bahia para bagunçar.”, desabafou Binha.
Exigiu demissão de Rogério Ceni
Além de expressar sua indignação com as escolhas táticas de Ceni, Binha sugeriu que Ceni deveria renunciar ao cargo, destacando que o clube tem dinheiro suficiente para montar um time competitivo.
“Rogério Ceni tem que renunciar. O Bahia é bilionário e quando não tinha dinheiro, foi duas vezes campeão do Brasil, hoje que tem, vai brigar para não cair? Esse time vai brigar para não cair!”, clamou Binha, inconformado com a situação do Tricolor de Aço.
Binha não aguenta mais perder para o Vitória
Além das críticas ao treinador, Binha lamentou a sequência de derrotas para o Vitória. A derrota por 3 a 2 para o rival no jogo de ida da final do Baiano intensificou a pressão sobre Rogério Ceni e aumentou a frustração dos torcedores do Bahia.
“Eu não aguento mais o Bahia perder para o Vitória, pelo amor de Deus. Se o Bahia não ganhar do Vitória, vai ganhar de quem? Pelo amor de Deus”, desabafou, desesperado.
A expectativa agora se volta para a recuperação da equipe, que busca melhores resultados no restante da temporada para acalmar a insatisfação da torcida. O clima de rivalidade entre Bahia e Vitória é histórico e alimenta a paixão dos torcedores, como é o caso de Binha.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.