Vítima de agressão sexual por Daniel Alves reage à sentença da Justiça de Barcelona

Uma mulher, cuja identidade permanece resguardada, enfrentou um turbilhão de emoções ao receber a sentença de Daniel Alves por estupro. O ex-jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo Tribunal Superior de Justiça de Barcelona. 

A vítima, representada pela advogada Ester Garcia López, optou por não comparecer pessoalmente ao tribunal, recebendo a notícia em um escritório de advocacia na cidade.

O caso remonta a uma noite de dezembro de 2022, quando a vítima relutou em denunciar o estupro por temer não ser acreditada. No entanto, com o apoio do gerente da boate e agentes da polícia, ela decidiu fazer a denúncia. 

O desfecho legal, embora tenha trazido certo alívio, gerou sentimentos contraditórios na vítima. Ao ouvir a sentença, ela chorou, sorriu e expressou um misto de paralisia e gratidão por ser finalmente ouvida: “Acreditaram em mim“.

No entanto, a pena aplicada a Daniel Alves foi considerada branda pela advogada e pela vítima. Ester Garcia López anunciou que irá recorrer da sentença, alegando que a punição não condiz com a gravidade do crime. 

A estratégia de evitar a exposição midiática ao receber a sentença foi adotada para proteger a privacidade da vítima, que enfrentou a espera desconfortável enquanto repórteres e cinegrafistas se aglomeravam do lado de fora do escritório.

Este caso ressalta não apenas os desafios enfrentados pelas vítimas de agressão sexual, mas também a importância de um sistema judicial sensível e eficaz. A busca por justiça não termina com a sentença, e o apoio contínuo às vítimas é essencial para sua recuperação física e emocional.

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