Marcado pela rescisão de seu contrato sob o comando de Dorival Júnior, Alexandre Pato terminou frustrado com sua terceira passagem pelo São Paulo.
Em entrevista ao podcast Flow Sport Club, Pato desabafou sobre sua saída e se disse perplexo diante da escassez de oportunidades oferecidas pelo então treinador. Apesar dos momentos positivos, como sua reestreia contra o Red Bull Bragantino em julho, a falta de continuidade levou à não renovação do contrato.
Lesão Muscular e Recuperação de Pato
Ao longo de sua estadia no São Paulo, Pato enfrentou desafios, um deles foi a longa recuperação de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito. Ele assinou contrato com o clube em maio e deu início ao processo de reabilitação no CT da Barra Funda, antes da tão esperada reestreia em julho, no confronto contra o Red Bull Bragantino.
O atacante, em suas próprias palavras, destacou a ausência de uma explicação clara sobre suas obrigações nos treinos, resultando em críticas após sua participação limitada, especialmente no jogo contra o Fortaleza.
”Eu não entendi (até hoje), torço muito pelo São Paulo, espero que cresça cada vez mais, mas não entendi minha situação. Foi técnica? Contratual? Não entendi. Se fosse técnica, teria que ter um tempo. Se joguei um jogo de titular e depois não entrei… não entendo, poderia ser bem explicado. Minha passagem foi muito boa, mas minha foto está lá. Tenho um carinho especial pelo torcedor, vida que segue”, concluiu.
Apesar de tudo, agradecendo
O ponto mais nebuloso da trajetória de Pato no São Paulo foi o corte prematuro devido a uma lesão muscular sofrida em novembro, que o impediu de continuar jogando. Até hoje, o jogador afirma não compreender os motivos de sua saída do Morumbi.
A dúvida de se a decisão foi técnica, contratual ou de outra natureza persiste. Pato, mesmo diante dessas incertezas, expressou seu carinho pelo clube e pela torcida, torcendo para o crescimento contínuo do São Paulo. Sua mensagem final é de agradecimento e um reconhecimento à sua passagem pelo clube, apesar do desfecho inesperado.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.