O espanhol não está garantindo sua continuidade no cargo.
O Barcelona está passando por momentos difíceis e seu diretor técnico pode estar em perigo. Xavi Hernandez falou aos meios de comunicação após a derrota contra o Athletic Club de Bilbao na Copa do Rei e deixou claro que não assegura sua permanência. No entanto, ainda há questões a serem estudadas para determinar se ele continuará à frente do clube na próxima temporada.
“Estou no comando há dois anos e meio, Luis Enrique esteve três anos e Guardiola quatro, então tenho menos tempo. Haverá um momento em que me vou embora, podem ter certeza. Em junho falaremos e veremos como está tudo”, começou o histórico futebolista que jogou nos Culés.
Além da preocupação, ele sabe que tem que aproveitar ao máximo cada dia que lhe resta, porque se sente feliz. Xavi gosta de sua posição porque gosta de trabalhar naquela que foi sua casa durante muitos anos, embora numa posição diferente.
Confiança no processo
Mesmo assim, sublinhou que o Presidente Joan Laporta mostra confiança no projeto e o fez no dia da eliminação. Isto porque estava “orgulhoso da imagem da equipe”. Por sua vez, disse que já estão planejando algumas coisas para a próxima campanha com o diretor esportivo, o também ex-futebolista profissional Deco.
Por outro lado, tentou dar um certo valor ao seu desempenho no banco. Do seu ponto de vista, todos começam a dar importância aos ciclos dos estrategas quando estes terminam, então não se surpreende que seja esse o seu caso.
“Não sei se é injusto para mim ou não, mas essas coisas acontecem muitas vezes. Valorizamos sempre as pessoas quando começam a sair, agora o trabalho de Valverde é valorizado, o de Koeman, ou jogadores como Busquets, que criticamos, ou Jordi Alba que faz falta, é motivo de reflexão”, sublinhou.
Vivendo o agora
O jogador nascido em Tarrasa acrescentou que dá valor às coisas e aos momentos que vive. Considera que está no melhor clube do mundo e sublinha que está feliz por estar no Can Barça. No entanto, sabe que tem que refletir em voz alta para aprender com o que está acontecendo neste momento e melhorar como equipe.
Além da eliminação na Copa do Rei, vem de uma má performance contra o Real Madrid na Supertaça de Espanha. O clube também está fora do ritmo da La Liga EA Sports, oito pontos atrás do Girona e sete atrás dos Merengues.
Xavi pode continuar no comando se não ganhar nenhum título?
Um dos jornalistas quis abordar a questão de sua continuidade. Nesse momento, perguntou-lhe se a direção seria capaz de mantê-lo no cargo mesmo que não ganhasse nenhum título esta temporada. No entanto, Xavi não quis responder a esta pergunta porque seria um ato de especulação. Mas ele sabe que os meios de comunicação social têm colocado seu nome em jogo durante toda a temporada.
“Eu não sei disso. Estamos falando da minha continuidade desde julho, quando perdemos um amigável contra o Arsenal. Vivo numa realidade diferente da vossa. Tenho a sorte, ou não sei se é azar, de conhecer o clube. Compreendo tudo, que há críticas, que há nomes… o futebol é uma questão de pormenores e é isso que me preocupa, não o fato de eu continuar ou não”, afirmou.
Ao mesmo tempo, deixou claro que está tranquilo e convencido de que vai conseguir bons resultados no resto do ano para convencer que é a pessoa ideal para continuar no cargo. Faz isso para transmitir aos seus jogadores.
Sobre isso, disse que têm os jogadores para lutar pelo campeonato, apesar de parecer complicado consegui-lo.
“Acredito que podemos entrar na LaLiga. Temos dois jogos em que podemos somar seis pontos em casa, estou confiante, e penso que temos equipe para disputar as duas competições, veremos onde isso nos leva”, concluiu.
No entanto, eles têm um problema de lesões. A equipe tem seis ausências, das quais várias são importantes. Alejandro Balde, Gavi, Íñigo Martínez, Marc André Ter Stegen, Marcos Alonso e Raphinha.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.