O Allianz Parque, estádio do Palmeiras, foi temporariamente vetado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) devido às más condições do gramado sintético. Em uma portaria divulgada na sexta-feira passada (2), a FPF apontou que o material termoplástico, utilizado para amortecer impactos, não está em condições ideais.
O diretor executivo do Departamento de Competições da FPF, Fábio Moraes, assinou o documento, destacando que a liberação do estádio dependerá da resolução do problema, o que será atestado por meio de uma nova vistoria técnica. Apesar dessa ação da FPF, o impacto prático é limitado, pois o Palmeiras já havia se mudado temporariamente para a Arena Barueri.
Reforma tem data definida
A Soccer Grass, empresa responsável pelo fornecimento da grama sintética, e a WTorre/Real Arenas, que controla as atividades da arena até 2044, estão planejando reformas no gramado. A Soccer Grass pretende substituir o termoplástico por um material de cortiça.
O material de cortiça é mais resistente às altas temperaturas e à poluição, fatores considerados cruciais para o estado precário do gramado e o derretimento do termoplástico.
A previsão é que o Allianz Parque tenha o gramado reformado até o dia 20 de fevereiro, permitindo que o estádio seja novamente liberado para a realização de partidas de futebol profissional. Até lá, o Palmeiras disputará seus jogos pelo Campeonato Paulista na Arena Barueri.
Entenda o problema do gramado
O termoplástico em questão, conhecido como elastômero termoplástico (TPE), consiste em partículas cilíndricas de até cinco milímetros de comprimento. A base do piso é uma tela de polietileno e propileno, com tufos de grama entrelaçados para proporcionar segurança.
Contudo, esse material não suportou as condições climáticas da cidade, resultando no derretimento das pastilhas e na formação de uma gosma que ficou presa entre as travas das chuteiras dos jogadores. Fotos das chuteiras dos jogadores com essa gosma grudada viralizaram recentemente, precipitando a iniciativa em reformar o gramado.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.