Em meio à crescente insatisfação com as condições do gramado sintético do Allianz Parque e do Centro de Treinamento, o Palmeiras tomou uma decisão drástica: o clube rescindiu unilateralmente o contrato com a Soccer Grass, responsável pela instalação do gramado em 2020.
A decisão foi motivada pela demora da empresa em apresentar soluções efetivas para os problemas que culminaram em queixas dos jogadores e do técnico Abel Ferreira. A rescisão ocorreu após o jogo contra o Santos, no qual as condições do campo foram alvo de críticas, não apenas do clube, mas também do adversário.
Várias queixas: Abel pediu a troca do gramado
Não é de hoje que o técnico Abel Ferreira fala sobre a necessidade urgente de substituir o gramado artificial, alegando falta de manutenção. Após o show de Taylor Swift, ele havia tocado no assunto. E agora, após o clássico contra o Santos, voltou a bater na mesma tecla:
“Quando cheguei, nos três anos seguintes, o gramado estava top. Agora, falta manutenção. Precisamos com urgência que troquem nosso gramado sintético”, disse o treinador.
Pasta misteriosa e lesão
Recentemente, novos episódios reacenderam a polêmica, forçando a diretoria do clube a tomar alguma providência. A primeira delas foi a lesão de Bruno Rodrigues durante o jogo da última quarta-feira contra o Inter de Limeira.
O centroavante, que precisou ser substituído no meio do jogo, foi um dos três reforços do Verdão para esta temporada. Agora, ele precisará passar por cirurgia devido a uma lesão no joelho, desfalcando o time.
Junto a isso, foram flagradas fotos da chuteira de jogadores do Palmeiras com uma gosma verde misteriosa, que depois foi identificada com compostos plásticos do gramado que foram derretidos devido às altas temperaturas e à falta de manutenção.
Mudança do gramado e do mando de campo
Após críticas públicas do Palmeiras, ambas as empresas concordaram com a troca do composto termoplástico do gramado. A Soccer Grass, apesar da rescisão com o Palmeiras, manterá a responsabilidade pela manutenção do gramado devido ao contrato vigente com a WTorre, gestora do estádio.
O Palmeiras, por sua vez, anunciou que não mandará mais jogos no Allianz Parque enquanto as condições do gramado sintético não forem satisfatoriamente resolvidas. O clube responsabiliza a Real Arenas por não cumprir sua obrigação de manter o campo adequadamente.
Há ameaças de interdição do estádio, com o clube enfatizando preocupações não apenas financeiras, mas também com a integridade física dos atletas. A situação, marcada por descontentamento e polêmicas, coloca em xeque a longa parceria entre Palmeiras e WTorre, iniciada em 2014.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.