Um grande mousse: PSG faz pouco caso da criação da Superliga Europeia

O Paris Saint-Germain anunciou sua rejeição à Superliga Europeia, alegando lealdade às competições da UEFA. A posição foi reforçada pelo presidente Nasser Al-Khelaifi, que, além de liderar o PSG, é membro do Comitê Executivo da UEFA. O clube francês destaca seu apoio aos princípios do modelo esportivo europeu e valores de competição e inclusão. O novo impulso para a Superliga, liderado por Real Madrid e Barcelona, enfrenta maior oposição desta vez, com clubes e entidades como Atlético de Madrid, Bayern de Munique e a própria UEFA se pronunciando contra.

O Paris Saint-Germain também manifestou sua posição em relação à criação de uma Superliga Europeia. O PSG anunciou que, a partir de 2021, rejeita este novo projeto após uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ter aberto a porta para seu retorno.

O TJUE indicou que os poderes da FIFA e da UEFA não seguiram critérios livres, transparentes e não discriminatórios ao suspenderem a criação da Superliga em 2021. Portanto, considerou que ambas as organizações abusaram de sua posição dominante.

 

Portas abertas

Esse fato abriu a porta para uma possível criação da liga, desta vez impulsionada pelo Real Madrid e pelo Barcelona. No entanto, desta vez, menos equipes se juntam aos dois gigantes espanhóis. Do lado francês, há uma forte posição de rejeição liderada pela Ligue de Football Professionnel (LFP) e pelo PSG.

A direção do futebol francês opôs-se ao novo projeto com base na lealdade às competições organizadas pela UEFA. Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG e da Associação Europeia de Clubes, falou à imprensa. Estas foram suas palavras:

“O PSG rejeita totalmente qualquer projeto de uma pretensa Superliga, como tem sido desde o primeiro dia e será sempre o caso.”

 

Porque é que o PSG não vai aderir à Superliga?

 

Nos últimos anos, Les Parisiens ficaram conhecidos por serem uma equipe gastadora, cujo interesse está no dinheiro e não tanto nas questões esportivas. É, portanto, surpreendente que os parisienses tenham rejeitado a criação de uma liga, que implicaria em alto rendimento para seus participantes.

Em 2021, pensava-se que o PSG seria um dos criadores da Superliga, mas não foi o caso. Al-Khelaifi, além de seus dois cargos mencionados, é membro do Comitê Executivo da UEFA e tem uma relação estreita com o presidente Aleksander Ceferin. Além disso, há um interesse do proprietário nos direitos televisivos.

Nasser é o presidente do canal de televisão Bein Sports. Com este canal, chegou a um acordo com a UEFA para a transmissão da Liga dos Campeões até 2024, juntamente com o Canal Plus. E, claro, se a Superliga vingar, seu acordo vai por água abaixo.

Portanto, o empresário do Qatar mantém sua posição de 2021, que também é apoiada por vários clubes europeus. Foi o que disse o presidente do clube francês em sua declaração:

“Como uma instituição europeia orgulhosa, o PSG apoia os princípios do modelo esportivo europeu, os valores da competição e da inclusão, e trabalha com todas as partes interessadas reconhecidas do futebol europeu – especialmente os fãs e os jogadores – que estão no centro do futebol.”

Uma longa lista de clubes contra

 

Ao contrário do que acontecia há dois anos, este novo renascimento da Superliga tem mais equipes contra do que a favor de sua criação. Em 2021, 12 clubes apoiaram a iniciativa, mas este renascimento é aparentemente apoiado pelo Real Madrid e pelo Barcelona.

Entre as equipes que se opõem estão: Atlético de Madrid, Girona, Real Sociedad, Sevilha, AS Monaco, Bayern de Munique, Feyenoord, Manchester United, Roma e Inter de Milão. Todos esses clubes já comunicaram sua posição de rejeição. A declaração do Atlético foi surpreendente, uma vez que expôs seus rivais locais:

“A família do futebol europeu não quer a Superliga Europeia. Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha (com exceção do Real Madrid e do Barcelona), etc. não querem a Superliga.”

informou o clube em seu site

Além disso, as entidades da UEFA, La Liga e Premier League se pronunciaram contra.

Contra-argumentos

O espanhol argumentou que a competição que pretende substituir a Liga dos Campeões é um modelo fechado, egoísta e elitista. Enquanto os ingleses classificaram a Superliga como uma competição “rebelde” que quebraria a ligação entre o futebol nacional e o europeu.

Foi Ceferin quem fez a declaração mais polêmica, com um toque de sarcasmo:

“Não vamos impedi-los, que comecem suas fantásticas competições com dois clubes.”

afirmou o Presidente da UEFA

 

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