Os jogadores brasileiros têm um papel marcante na história do Benfica. Ao longo das décadas, muitos deles se tornaram ídolos no clube português, ajudando a consolidar o legado dos Encarnados no futebol europeu.
Confira a seguir a trajetória de sete brasileiros que brilharam no Estádio da Luz.
Luisão: O capitão eterno
Luisão é sinônimo de longevidade e liderança no Benfica. Durante seus impressionantes 15 anos no clube, ele disputou 538 partidas, tornando-se o segundo jogador com mais jogos na história dos Encarnados.
Sob sua liderança, a equipe conquistou 20 títulos, incluindo cinco Campeonatos Portugueses e duas Taças de Portugal. Luisão não era apenas um zagueiro confiável; ele representava a alma do time em campo e fora dele.
José Carlos Mozer: Elegância em campo
Nos anos 80 e 90, José Carlos Mozer foi um dos pilares defensivos do Benfica. Em duas passagens pelo clube, ele somou quatro títulos: dois Campeonatos Portugueses, uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
Conhecido por sua elegância e eficiência, Mozer é lembrado até hoje como um dos grandes zagueiros que passaram pelo Estádio da Luz.
Ricardo Gomes: O capitão brasileiro
Outro defensor que deixou sua marca foi Ricardo Gomes. Além de brilhar no Benfica, ele também foi capitão da Seleção Brasileira na Copa de 1990.
Pelo clube português, Ricardo teve duas passagens marcantes, conquistando dois Campeonatos Portugueses e uma Taça de Portugal. Sua liderança em campo e sua visão de jogo o tornaram um ídolo da torcida.
David Luiz: Energia e carisma
Chegando ao Benfica com apenas 20 anos, David Luiz rapidamente se destacou. Sua parceria com Luisão na zaga foi memorável, garantindo ao clube um título da Liga Portuguesa antes de sua transferência para o Chelsea.
No Benfica, David Luiz conquistou a torcida com sua energia, carisma e atuações seguras. Ele se tornou uma peça chave na equipe e deu um salto para a carreira internacional.
Jardel: Consistência discreta
Pouco conhecido no Brasil, Jardel teve uma trajetória longa e bem-sucedida no Benfica. Durante mais de 10 anos no clube, ele somou 15 títulos, incluindo cinco Campeonatos Portugueses e duas Taças de Portugal.
Sua consistência e parceria com Luisão fizeram dele um dos zagueiros mais confiáveis da equipe. Apesar de não ser uma figura midiática, Jardel conquistou o respeito da torcida.
Ramires: Impacto imediato
Embora tenha jogado apenas uma temporada no Benfica, Ramires deixou uma forte impressão. Em 2009-10, ele ajudou o clube a conquistar o Campeonato Português e a Taça da Liga.
Sua versatilidade no meio-campo e sua habilidade de decidir jogos chamaram a atenção do Chelsea, onde ele continuou brilhando. Mesmo com uma passagem curta, Ramires é lembrado com carinho pelos torcedores.
Jonas: O artilheiro improvável
Chegando ao Benfica após uma fase difícil no Valencia, Jonas encontrou no clube português o lugar ideal para brilhar. Foram 137 gols em 183 jogos, uma média impressionante que o colocou entre os grandes atacantes da história do Benfica.
Jonas não apenas marcou gols; ele se tornou um dos principais ídolos recentes da torcida. Sua precisão nas finalizações e seu senso de posicionamento eram incomparáveis.
Julio Cesar: Experiência no gol
No fim de sua carreira, Julio Cesar encontrou no Benfica uma oportunidade de compartilhar sua experiência. Durante três temporadas no clube, ele ajudou a formar goleiros que hoje são estrelas internacionais, como Oblak e Ederson.
Embora não tenha tido o mesmo brilho de outros momentos de sua carreira, Julio Cesar deixou sua marca como um mentor nos bastidores.
Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.