O São Paulo Futebol Clube encontra-se em estágio avançado para fechar um contrato vultuoso de venda de naming rights para o estádio Cícero Pompeu de Toledo, mais conhecido como Morumbi. O acordo, previsto inicialmente para três anos, está na fase de troca de minutas de contrato e tem previsão de ser oficializado nos próximos dias.
Morumbis: novo nome do estádio em acordo histórico
As negociações envolvem a renomada empresa do ramo alimentício Mondelēz, detentora da conhecida marca de chocolate Bis. Caso o contrato seja efetivado, o estádio passará a ser denominado “Morumbis” durante o período de três anos, com a expectativa de que essa mudança já esteja em vigor durante o Campeonato Paulista.
A Mondelēz se compromete a desembolsar para o São Paulo uma quantia anual entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões. Essa cifra supera a média anual dos contratos de naming rights da Allianz e da Hypera Pharma, que atendem às arenas do Palmeiras e Corinthians, respectivamente. Apesar disso, os contratos dos rivais possuem uma duração mais extensa, estendendo-se por 20 anos.
O contrato vai durar até o fim do mandato de Casares
O período de três anos do acordo coincide com o segundo mandato do presidente Julio Casares, que foi reeleito em dezembro do ano passado. Com essa transação, o São Paulo estima um ganho financeiro significativo, podendo chegar a até R$ 90 milhões durante o período de vigência do contrato.
A parceria com a Mondelēz não se limita apenas à mudança de nome do estádio. O contrato abrange diversas ativações tanto dentro quanto fora do Morumbi. Procurado pelo portal ge, o São Paulo optou por não comentar sobre os detalhes da negociação.
Dúvidas sobre aceitação da torcida
Com a divulgação da notícia, começam as especulações sobre como a torcida do São Paulo vai aceitar a ideia, levando em consideração que a mudança do nome do Morumbi sempre foi um tabu para os são-paulinos. No programa Fim de papo da UOL, a jornalista Marília Ruiz opinou sobre o caso.
“Eu acho que os times brasileiros ainda engatinham nessa vontade de diversificar os potes de ouro, sabe, ter mais fontes de renda que não seja só a venda de jogador. Desse ponto de vista, eu considero uma iniciativa boa. Não tenho certeza em relação ao valor e também não tenho certeza em relação à comunidade são-paulina, como é que vai aceitar essa ideia”, ponderou a jornalista.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.