Colby Covington está prestes a disputar o cinturão dos meio-médios (até 77,1 kg) contra o atual campeão Leon Edwards no UFC 296, marcado para este sábado (16/12). No entanto, o falastrão parece estar com a cabeça em outro lugar, pois já está falando dos próximos passos depois da sua vitória. Em entrevista ao portal australiano CODE Sports, disse que quer enfrentar Sean Strickland, campeão dos médios (até 83,9 kg), em uma possível superluta.
Strickland conquistou o cinturão dos pesos-médios depois de chocar o mundo em uma performance dominante contra Israel Adesanya, que anunciou uma pausa na carreira logo depois. A primeira defesa de cinturão do americano está marcada para 21 de janeiro de 2024, no UFC 297, contra o sul-africano Dricus du Plessis.
Pegou pesado: “Desculpa patética de ser humano”
Com o seu jeito falastrão de ser, Covington não poupou críticas a Strickland, caracterizando-o como uma “desculpa patética de um ser humano” e expressando sua vontade de “dar uns tapas nele.” O lutador se colocou como uma espécie de paladino do UFC, dizendo que a organização sabe que ele é o cara certo para enfrentar atletas que queimam a imagem do evento.
“Ele finge que é tudo que ele queria que eu fosse. Gostaria muito de dar uns tapas nele. Ele é uma desculpa patética para um ser humano. O cara sequer tem QI. Ele muito estúpido. As coisas que ele fala, ele precisa manter a boca fechada e eu sou o cara a fazer isso. O UFC sabe que pode contar comigo para bater nesses caras que odeiam a organização e o mundo. Então, eu adoraria lutar com o Sean” disse Covington ao CODE Sports.
Esnobou Robert Whittaker
Durante a mesma entrevista, Colby Covington foi questionado sobre a possibilidade de uma futura luta contra o ex-campeão Robert Whittaker, peso médio, mas o norte-americano rejeitou a ideia categoricamente. Covington afirmou que Whittaker perdeu a oportunidade pelo título e, consequentemente, não é mais relevante para ele.
“Não, esse navio zarpou. Robert perdeu a luta do título e perdeu a luta pelo posto de desafiante, então ele não é mais relevante. Não faz sentido para mim. Sou o topo da divisão e estou prestes a me tornar campeão meio-médio. Por isso, só quero as melhores e maiores lutas que o UFC tem a oferecer e sei que eles nem tentariam desperdiçar meu tempo e o tempo deles com essa luta” afirmou.
Fala muito e luta pouco
Vale destacar que The Chaos, como é conhecido, não luta há mais de um ano. A última vez que pisou no octógono foi em março de 2022. Além disso, o americano tem uma frequência de luta baixíssima. Nos últimos quatro anos, lutou, em média, uma vez por ano. Apesar disso, disse, na mesma entrevista, que é um “cara da organização” e está pronto para lutar contra quem o UFC quiser.
“É um negócio e eles querem fazer dinheiro, então é tudo sobre fazer as maiores e melhores lutas para os fãs e o UFC. O que o UFC disser, eu sou um cara que diz sim, sou um cara da organização”, finalizou.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.