Um cenário caótico se desenhou no Maracanã antes do aguardado confronto entre Brasil e Argentina na última terça-feira (21). O evento, que deveria ser marcado pelo jogo jogado, transformou-se em um episódio de tensão e violência, quando torcedores das duas seleções entraram em confronto nas arquibancadas.
Como resultado direto dos episódios de violência, o pontapé inicial do jogo, inicialmente programado para as 21h30, foi adiado em 27 minutos. A seleção brasileira perdeu por 1 x 0, piorando ainda mais a situação. Com essa derrota, o Brasil soma três derrotas nas Eliminatórias sob o comando de Diniz e está em 6º lugar na competição.
Confronto nas Arquibancada
A situação crítica teve início durante a execução dos hinos nacionais, quando vaias ao hino argentino desencadearam uma briga generalizada entre torcedores rivais. A falta de separação entre as duas torcidas agravou a situação, levando a conflitos intensos, incluindo o arremesso de assentos e confrontos diretos entre policiais e argentinos.
Em resposta, a Polícia Militar, seguindo seu protocolo usual, utilizou táticas de repressão e violência, forçando muitos torcedores a pularem para o campo na tentativa de escapar da confusão.
Responsabilidade da CBF e Intervenção dos Jogadores**
A organização das Eliminatórias é de responsabilidade da associação mandante, no caso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Fica evidente que a decisão de não separar as torcidas foi um fator crucial para o desencadeamento da violência.
Enquanto a situação caótica se desenrolava, os jogadores argentinos, liderados por Messi e acompanhados por Marquinhos, tiveram que intervir para acalmar os ânimos. A retirada temporária para os vestiários foi uma medida adotada para preservar a integridade física dos atletas diante da instabilidade nas arquibancadas.
Confira abaixo um vídeo da confusão.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.