Ela ‘hablou mesmo’! A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, deu uma entrevista coletiva à imprensa, realizada na tarde da última quarta-feira, 11 de outubro, na Academia de Futebol do Palmeiras. Na ocasião, a dirigente abordou diversos temas polêmicos os quais rondam o clube recentemente, reforçando seu compromisso com a gestão da equipe, e demonstrando nenhum medo ou pudor de responder às críticas.
Vandalismo “Inadmissível”
Leila Pereira usou sua voz para condenar os atos de vandalismo ocorridos recentemente, incluindo a pichação de muros da sede do Palmeiras e das lojas da Crefisa, a principal patrocinadora do clube, da qual Pereira também é dona. Para ela, esse tipo de atitude é inaceitável, qualificando-as como “inadmissíveis.” A presidente destacou a relevância da Crefisa e da Fam como patrocinadoras do Palmeiras, relembrando o estado crítico do clube em 2014, quase rebaixado, e mencionou que essas empresas investiram cerca de R$ 1,2 bilhão ao longo dos anos para injetar “ânimo”, fazendo o clube trazer resultados e trazendo estabilidade para a instituição:
“Pressão é normal, mas é inadmissível atos de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos no Palmeiras só colaborando com o clube. Na pandemia, enquanto a maioria dos patrocinadores cortaram os patrocínios, a Crefisa e a Fam em nenhum momento suspenderam os pagamentos. Por isso que o Palmeiras conseguiu manter o emprego dos nossos trabalhadores intacto”, afirmou Leila.
Resistência a Pressões Externas
Em relação às manifestações e protestos, Pereira deixou claro que esse tipo de mobilização, advindos da torcida organizada, não influenciarão nas decisões a serem tomadas no que concerne à gestão e contratações do Verdão. Além disso, ressaltou que as pressões não afetarão as perspectivas da equipe em relação ao futuro do Palmeiras. Dessa forma, deixa claro que as contratações são motivadas por decisões e critérios internos, e não por sugestão da torcida, que frequentemente organiza ‘twittaços’, e outras estratégias de mobilização virtual:
“Pode ter certeza de que pressão externa de torcida organizada não vai mudar uma vírgula do que pensamos sobre o nosso Palmeiras”, destacou.
Torcida Organizada: o “Câncer do Futebol Brasileiro”
Polêmica, Leila não se furtou a emitir sua opinião impopular sobre movimentos organizados dentro do futebol. A presidente expressou seu descontentamento quanto às torcidas organizadas, descrevendo-as como “casos de polícia” e o “grande câncer do futebol brasileiro.” Para ela, não contribuem de maneira construtiva para o clube e, em vez disso, causam problemas. Leila destaca a diferença entre as torcidas organizadas e os torcedores comuns, os quais expressam suas opiniões sem recorrer à violência e ao vandalismo:
“Essas torcidas organizadas não construíram nada. Eles são caso de polícia. Essas pessoas são o grande câncer do futebol brasileiro”
Ainda sobre movimentos organizados e a dor de cabeça que trazem, enfatizou:
“Pressão é normal, mas são inadimissíveis atos de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos só colaborando com o clube. Não é tocando bumbo na porta da Academia que vou renovar com os atletas. Esses atos de vandalismos com a parceira que só colaborou com o Palmeiras, que na pandemia manteve o patrocínio e em momento algum suspendeu o pagamento. O torcedor organizado não torce pelo palmeiras, torce pela entidade deles. Se gostassem do Palmeiras, não vandalizariam muros do clube, não entendo a paixão que dizem ter […] A Crefisa vai processar a torcida organizada civil e criminalmente, isso não vai ficar assim.” completou.
Desafios da Temporada Atual
Em sua entrevista, Leila também mencionou os desafios enfrentados pelo Verdão na temporada corrente, particularmente em relação às contratações. No início de 2023, o clube contratou somente o meio-campista Richard Ríos e o atacante Artur, perdendo titulares como Danilo e Gustavo Scarpa, o que gerou desavenças. Sobre a possibilidade de permanência de Abel Pereira, para um segundo mandato, Leila manteve-se enfática quanto às incertezas causadas pelo mau estar dos torcedores:
“Ele fica chateado com todo esse problema da violência. Ele tem mulher, tem filhas, e se isso chega na presidente, ele tem receio que chegue nele. São coisas insanas, orquestradas, querem destruir nossa gestão. Essa gente é o grande câncer do futebol brasileiro”. finalizou
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.