O capitão e camisa 5 da Seleção falou com a imprensa em entrevista coletiva durante as preparações para o jogo do Brasil contra a Venezuela, válido pela 3ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Apesar de serem favoritos para conquistar os três pontos, Casemiro da Seleção Brasileira não dá como certa a vitória contra a Venezuela. Ele reconhece que será um jogo muito disputado devido à qualidade de ambas as equipes. Além disso, destacou a importância de respeitar o adversário em qualquer contexto.
“Vai ser um jogo difícil e equilibrado. A Venezuela tem seus méritos, muitos jogadores atuando na Europa, jogadores de qualidade. O respeito é o mais importante”, disse.
Durante a coletiva, Casemiro mencionou que o futebol é um dos poucos esportes em que o favorito nem sempre vence. Além disso, enfatizou que nas Eliminatórias não há jogos fáceis, e qualquer adversário pode vencer, não importa o cenário ou contexto.
Nessa mesma linha de pensamento, ele deixou claro que eles devem estar atentos à qualidade individual da Venezuela. Um dos capitães do Brasil destacou que o ótimo momento de Salomón Rondón, Yangel Herrera e Yeferson Soteldo pode representar um problema para o Brasil.
“Para mim, Rondón é um grande jogador, o que faz a diferença”, disse sobre o artilheiro da Venezuela.
Rondón marcou três gols em seus últimos quatro jogos pelo River Plate e também marcou o gol da vitória da Venezuela sobre o Paraguai na segunda rodada das Eliminatórias. O Gladiador está em excelente fase e se tornou ponto de preocupação para a pentacampeã do mundo.
Brasil joga no estilo de Diniz
Fernando Diniz vai fazer seu terceiro jogo no comando da Seleção Canarinho nesta quinta-feira. O treinador tem duas vitórias (Bolívia 5×0; Peru 0x1) em seus primeiros dois jogos nas eliminatórias. Agora, ele enfrenta a Venezuela com a vontade de conquistar sua terceira vitória consecutiva.
Para Casemiro, o mais importante é se adaptar rapidamente à filosofia de jogo do treinador. No entanto, o pouco tempo de preparação é o principal obstáculo para isso. Ele afirma que é muito difícil definir um estilo de jogo em poucas sessões de treinamento.
“Estamos tentando nos adaptar o mais rápido possível, mas isso leva tempo. Nos clubes, geralmente leva meses. Na seleção, estamos tentando fazer isso com vídeos, entre outras coisas, para nos ajustarmos a essa filosofia de trabalho o mais rápido possível e minimizar os erros”, explicou.
Diniz pede ao volante para ter mais protagonismo com a bola. Deixar de lado a parte defensiva e se tornar o motor do jogo brasileiro. Diante das orientações do treinador, Casemiro agradece a confiança. Ele gosta de ter a posse da bola e controlar o ritmo da partida.
“Diniz me pede para tocar na bola sempre, tentar jogar, jogar com um ritmo para a frente, para os lados, passar a bola no pé, comandar e guiar o ritmo do jogo. A bola passa muito pelo meu pé, então estou feliz com isso”, comentou.
Casemiro, veterano da Seleção
Por fim, Carlos Henrique Casemiro mencionou alguns aspectos de seu papel como capitão e líder no vestiário. Ele descreve sua função como uma missão: dar o melhor de si em cada jogo para contagiar seus companheiros. Seu objetivo como líder é motivar e dar o exemplo: “Tenho objetivos, como jogar bem contra Venezuela e Uruguai”, explicou.
Estar na Seleção por mais de cinco anos dá ao experiente volante grande felicidade. Ele gosta de contribuir para o grupo e aprender constantemente com seus companheiros. Ele busca opiniões e conselhos para evoluir em sua liderança dentro e fora de campo.
“Fico feliz, especialmente por ser um dos mais experientes aqui, e por estar na Seleção por tanto tempo. Sempre precisamos de ajuda, pedindo opiniões; ninguém é perfeito. Na carreira de um jogador, independentemente de sua idade, estamos sempre aprendendo coisas novas, e isso é importante”, concluiu.
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Ederval Fernandes é natural de Feira de Santana, Bahia. Torce para o Flamengo e tem em Ronaldo Angelim o seu maior ídolo no esporte.