O gesto de Gabigol ao mandar um beijinho para Dorival Júnior, técnico do São Paulo, durante a coletiva de imprensa e após a derrota do Flamengo na primeira partida da final da Copa do Brasil, gerou polêmica e dividiu opiniões. O assunto imediatamente foi parar nos TT’s, ganhando contornos de fofoca.
Saudades do professor?
No momento, registrado em vídeo, o atacante rubro-negro abre a porta da coletiva de imprensa do time adversário e manda o afago para o seu ex-técnico, com quem trabalhou no ano passado e conquistou não somente a Copa do Brasil, mas também a Libertadores. Ainda no vídeo, Dorival atende ao chamado, mas parece constrangido, baixando imediatamente a cabeça. A discrição do treinador não foi suficiente: a ação foi filmada pelos jornalistas presentes no local e viralizou nas redes sociais.
Revolta e Provocação
O gesto causou revolta entre os torcedores do Flamengo, os quais interpretaram como provocação a atitude do atacante. Gabigol é um dos mais midiáticos jogadores do FLA, e sabe usar a atenção que recebe para causar. Para outros, esta foi uma movimentação de protesto, uma forma de Gabigol demonstrar insatisfação com o técnico Jorge Sampaoli. Outros, no entanto, viram como uma demonstração de carinho e respeito por Dorival, já que dividem uma história de conquistas.
Veja o lance:
Comentaristas comentam
A controvérsia, claro, foi parar na TV, sendo repercutida pelos comentaristas esportivos do programa “Boleiragem”, do SporTV. Caio Ribeiro e Roger Flores acreditaram que Gabigol agiu de maneira premeditada, para levantar polêmica:
“Acho que foi para levantar polêmica. Para mim, o Gabriel é um cara muito inteligente. Tudo que ele faz dentro de campo. Ele sabe onde estão as câmeras, os gestos que ele faz. Tudo é pensado. Ele é um cara inteligente, ele sabe gestualmente gerar debate. Para mim, ele pensou direitinho o momento de passar ali e mandar um beijo pro Dorival”, disse Caio Ribeiro.
Dodô e Paulo Nunes, por outro lado, acreditam que Gabigol foi espontâneo, mas acabou errando em cometer o ato:
“Acho que você tem que ver a situação da circunstância. Você perdeu o jogo, o time saiu vaiado, você saiu vaiado. Todo mundo sabe que o Dorival era o técnico do ano passado. Você vem de um jogo onde foi expulso. Eu não iria. Eu acho que foi espontâneo, e ele foi mal”, pontuou Dodô.
“Eu acho que foi espontâneo. Eu não faria. Abraçaria ele antes do jogo, ia no vestiário. Ali, no meu modo de ver, não era o momento. Mas é a intimidade dos caras, a porta estava aberta, ele quis falar”, concordou Paulo Nunes.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.