Podcasts são mesmo a melhor forma de se conseguir extrair uma verdade nua e crua! Talvez seja o clima de informalidade, ou uma errônea ideia de que se pode tudo na internet.
Pelo menos tem sido assim com Cléber Machado, que segue ocupando seu tempo livre num circuito de entrevistas, abrindo o jogo para quem quiser perguntar! A entrevista da vez foi para o pessoal do Futeboteco, que produz o Podcast ‘Tomando uma com’.
Demitido sim, desprestigiado nunca
O grande assunto relacionado a Cléber ainda é sua demissão da TV Globo. Dessa vez, trouxe um detalhe novo: a sua saída estaria relacionada a uma concomitante escalada de Luís Roberto, o outro narrador da Casa. Atualmente Luís é o substituto de Galvão Bueno, posto naturalmente atribuído a Machado no passado.
De acordo com ele, o favoritismo de Luis teria começado na Copa de 2018, na Rússia, o que foi resultando na sua consequente perda de espaço.
“Acho que fiz uma boa Copa em 2018. As escalas da Copa de 2018 já mostraram que quem mandava talvez gostasse mais do estilo do Luis que do meu. É possível. Ao optar por me deixar no Brasil e mandar o Luis para o Qatar, pode confirmar essa possibilidade. Eu sair e ele ficar confirma essa possibilidade, passa a ser uma realidade” – afirmou.
Veja o trecho da entrevista:
Sem ressentimentos
O que inicialmente se tornou uma divisão justa de trabalho em proporções iguais, rapidamente perdeu o rumo, e Cléber se viu com cada vez menos espaço, ou partidas importantes para assumir o comando. No entanto, ele não vê isso como falta de caráter do colega, apenas uma predileção que vinha de cima, de forma pouco clara, e que nunca deixou claro qual seria o real objetivo. Sobre Luís, reconhece a sua trajetória ascendente, na conquista por confiança e prestígio dentro da emissora.
“Parece clara a opção que fizeram, mas fomos dividindo as coisas. Eu acho que ele cresceu no conceito das pessoas e foi elevado à situação de dividir. Até um tempo atrás, era claro e óbvio: quando o Galvão não fazia alguma coisa, eu fazia. Em 2009, o Galvão fez (a final da Libertadores). Em 2010, eu fiz; em 2011, eu fiz; em 2012, eu fiz; em 2013, eu fiz; era uma coisa mais clara. A partir de 2014, os caras dividiram um pouco mais, é do jogo. Uma vez, fiz uma pergunta: fui rebaixado? Talvez, o Luís tenha sido promovido. É diferente.”
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.