Ex-narrador da Globo diz que emissora só contrata “preto, mulher e homossexual”

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Demitido pela Globo em 2018, o narrador Jorge Vinícius se revoltou com a recente onda de demissões na emissora. Em entrevista ao podcast Parlando de Palmeiras, ele disse que o canal carioca deixou de priorizar talentos para incluir minorias em seu quadro de funcionários.

“Hoje a Globo contrata preto, mulher e homossexual. O talento é o quarto plano hoje da Globo. Perderam a mão. Sou favorável à inclusão. Não sou preconceituoso. Ao contrário! Tenho amigo gay, amigas mulheres… A Globo perdeu a mão completamente”, disse o narrador, demitido pela rede há cinco anos. “Quantos pretos não tivemos com histórias lindas e maravilhosas? Vou citar dois, um homem e uma mulher. Glória Maria, saudosa Glória Maria, o que representou essa mulher para o jornalismo? Preta, mas acima de mulher e acima de ser preta, ela tinha talento”, defendeu.

“Heraldo Pereira, esse cara é um monstro, é um jornalista acima da média. Sou fãzaço dele. Quantas vezes ele esteve na bancada do principal produto da Globo em termos de jornalismo, que é o Jornal Nacional?”, questionou Jorge Vinícius. “O trabalho de inclusão é importante? É. Tínhamos pouco? Tínhamos, concordo. Mas não vamos perder o foco. Em qualquer atividade, primeiro, o talento. Se não você gera outro preconceito”, afirmou.

“A Globo perdeu tanto a mão nesse aspecto de inclusão que agora existe o etarismo. Será que eles não estão enxergando ou não estão preocupados? Cortaram altos salários, que é uma questão de administração, mas uma coisa que não é legal é mandar embora pessoas que completam 50 anos, 55 anos, 60 anos… A Globo tá mandando embora gente de qualidade que ainda tem muito para dar”, concluiu j“Hoje a Globo contrata preto, mulher e homossexual. O talento é o quarto plano hoje da Globo. Perderam a mão. Sou favorável à inclusão. Não sou preconceituoso. Ao contrário! Tenho amigo gay, amigas mulheres… A Globo perdeu a mão completamente”, disse o narrador, demitido pela rede há cinco anos. “Quantos pretos não tivemos com histórias lindas e maravilhosas? Vou citar dois, um homem e uma mulher. Glória Maria, saudosa Glória Maria, o que representou essa mulher para o jornalismo? Preta, mas acima de mulher e acima de ser preta, ela tinha talento”, defendeu.

“Heraldo Pereira, esse cara é um monstro, é um jornalista acima da média. Sou fãzaço dele. Quantas vezes ele esteve na bancada do principal produto da Globo em termos de jornalismo, que é o Jornal Nacional?”, questionou Jorge Vinícius. “O trabalho de inclusão é importante? É. Tínhamos pouco? Tínhamos, concordo. Mas não vamos perder o foco. Em qualquer atividade, primeiro, o talento. Se não você gera outro preconceito”, disse.

“A Globo perdeu tanto a mão nesse aspecto de inclusão que agora existe o etarismo. Será que eles não estão enxergando ou não estão preocupados? Cortaram altos salários, que é uma questão de administração, mas uma coisa que não é legal é mandar embora pessoas que completam 50 anos, 55 anos, 60 anos… A Globo tá mandando embora gente de qualidade que ainda tem muito para dar”, concluiu Jorge Vinicius.

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Globo

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7 comentários em “Ex-narrador da Globo diz que emissora só contrata “preto, mulher e homossexual””

  1. Mesma conversa de sempre dos preconceituosos: “ain,não sou preconceituoso, tenho amigos negros,gays,etc”. Aí pegam no pé do cara,depois diz que foi mal interpretado e vai gravar vídeo pedindo desculpa usando camiseta de personagem infantil e fingindo choro,alegando perseguição. Ora,tenha a santa paciência!

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  2. Até que ele não está errado não. Com essa praga da “diversidade”, a Globo se perdeu, e feio. O talento não importa. Mandaram embora dois narradores em fim de carreira para, depois, anunciar outros dois (péssimos, para variar). Uma mulher e um negro. Então, o que o Jorge Vinícius disse faz um enorme sentido. Hipocrisia demais cansa, os diretores da Globo já deviam saber disso.

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  3. A Globo vai ver na prática se o “quem lacra não lucra” funciona mesmo. Até pq ela tem um laboratório de testes chamado Premiere, que poderá ganhar uns concorrentes indigestos na renovação do Brasileirão. Aí o público que consome mesmo pouco se importa com gênero ou cor de narrador

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