FOMOS CONTAMINADOS, PARTE 2
Em tempos de isolamento social, temos uma cibervida que dá um certo respiro. Algumas brincadeiras e outros memes (quando não ofensivos) fazem bem, diante da pressão social que existe. E confesso, esta pressão é necessária. Melhor o excesso de cuidado, que a ausência dele. Na perspectiva de excesso, recolher-se em casa é, com certeza a melhor opção. Neste ritmo, os canais ESPN acertaram na medida de suspensão da programação “ao vivo”. Não há muito que sustentar, os debates, na quinta-feira e sexta-feira, foram uma tentativa de polemizar sobre o não-saber. Discutir fórmulas de torneios, calendário, erros e acertos… um certo exagero. Já não há mais que falar no esporte. Sentar e esperar.
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @professoralbio |
Diante de tudo, ainda há futebol pelo mundo. A A-League, o campeonato australiano, que rola em nossas madrugadas, tem jogos mostrados internacionalmente no YouTube. Com um pouco mais de paciência pela rede, é possível acompanhar alguns jogos do Girabola, campeonato angolano e a Vysshaya League, que é o torneio de Belarus. Para os mais corajosos há jogos da Premier League, que é aquela do Burundi e também o torneio de Tanzânia… Aqui na América, o torneio da Nicarágua ainda não foi cancelado.
Apesar da brincadeira no parágrafo anterior, o primeiro é sério! Cuidado. Em meio a tudo, olhar para os chineses e ver que já há perspectiva de ações no esporte é esperança. Se o esporte retoma a vida significa que as pessoas estão retomando a vida normal, o que nos dá certo alívio. Passar para esperança e tirar lições valiosas diante de tudo o que acontece.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.