Clubes reclamam de mudança na proposta de venda dos direitos internacionais do Brasileirão



Os clubes do Campeonato Brasileiro Série A analisaram nesta sexta-feira (22) uma mudança na proposta pela venda dos direitos internacionais do campeonato.  Ha cerca de duas semanas, os clubes escolheram a do fundo americano “Prudent Equity Partners”, que ofereceu US$ 800 milhões (aproximadamente R$ 3 bilhões na cotação atual) pelo direito de explorar os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro pelos próximos dez anos.

Do contrato, 10% iriam para a CBF, que repassaria aos clubes da Série B. O pagamento total do contrato seria dividido em dez anos – ou US$ 80 milhões (cerca de 300 milhões) por ano para ser rateado. Porém, não há a certeza de que os investidores possam cumprir com o prazo e as garantias, depois de descumprirem o edital de licitação.

Durante a semana, o “Prudent Equality Partners” acrescentou à proposta original os direitos sobre games e jogos na internet, placas virtuais de publicidade e um pedido de auditoria nos clubes. Nada disso estava previsto na proposta original.

“Ficou a impressão de que a nova proposta foi proposital para não fechar o acordo. Causou decepção aos presentes essa nova proposição, o que descumpre o edital”, contou uma fonte da CBF, que participou da reunião.

“É surreal essa mudança. Como pode você ter uma propriedade sua para ser vendida e quem quer comprar querer auditar você?”, ironizou um presidente de clube, presente à reunião, pedindo anonimato.

Por isso, pode haver uma reviravolta. Uma segunda proposta, feita pelo grupo “Sports Promotion”, em conjunto com um investidor inglês, ofereceu US$ 460 milhões (em torno de R$ 1,7 bilhão) pelos mesmos 10 anos de contrato e somente pelos direitos internacionais do campeonato.

A decisão final deverá ser tomada nos próximos 15 dias.

Com informações do Globoesporte.com



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