Temos canais esportivos demais?, por Albio Melchioretto, Coluna #159

(Reprodução)

Algumas semanas são mais tranquilas que outras quando pensamos em pautas. Esta semana consegui pesquisar e pensar um tema que há tempos desejo escrever, que é a diferença entre os canais da televisão paga na América do Sul que são ofertados aos assinantes. Apensar de registrar queda de assinatura no último ano, a televisão paga brasileira registrou anos de crescimento, mas ainda está distante dos vizinhos de língua espanhola se pensarmos proporcionalmente assinantes/população. Para análise não pretendo considerar grade e eventos de transmissão, apenas passar os olhos pelos canais que são/estão disponibilizados nas maiores operadoras via satélite da Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Colômbia.

Aqui no Brasil temos de maneira exclusiva o Sportv/Premiere/Combate do grupo Globo e BandSports do Grupo Bandeirantes. Da Turner aqui há o Esporte Interativo e na Argentina o irmão TNT Sports. Compartilhado em todos os países existe a presenta dos canais ESPN e Fox Sports, a depender do lugar vária o número de canais. Presente em poucas operadoras, Golf Channel está em todo o continente, como também o UFC. Já os vizinhos possuem, TyC Sports, GolTV, NBA TV, Canal da F1. Na Argentina exclusivamente o América Sports, e o Canal Turf, no Chile, o exclusivo Canal de Fútbol Básico e Premium, como também o Canal del Desporte Olímpico, e na Colômbia, o Win Sports. Além de competições exclusivas de operadoras, como o DirectvSports e o ClaroSports, prática proibida pela nossa legislação, vide o final Sports+.

Albio Melchioretto
[email protected]
@amelchioretto

O que me motivou a pensar o tema fora as discussões nos fóruns de televisão. Sempre que um canal esportivo é lançado, há partícipes que condenam a existência deles afirmando que temos canais em excesso por aqui. Não vejo o excesso, mas a falta, quando olhamos para a grama do vizinho. O que nos falta, são canais dedicados a único esporte, o que por um lado pode ser bom e por outro ruim. Um canal para velocidade, outro para o basquete, outro somente para o futebol, um para esportes olímpicos. Aqui temos o Premiere, mas não é um canal linear, e o Golf Channel, exclusivo na Sky. Não temos este olhar. Existe o Combate que preencheria esta cota por aqui, mas está abaixo, quando pensamos oferta. O argumento que já temos canais suficientes, pode ser lido que não é tão suficiente assim. Mas, temos canais esportivos demais?

Agora, quero voltar a questão de canal segmentado. Um canal monoesportivo pode ser uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo que temos uma programação focada e eventos de gênero, há a questão da linha editorial adotada. Um canal segmentado dificilmente faria uma crítica mais contundente. Se bem que os canais esportivos, pouco tem feito nos últimos meses. Poucas vozes se levantam aos casos de corrupção do futebol e as investigações internacionais ocupam pouco espaço por aqui. Logo, tudo água com açúcar.

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