Nem a boa quantidade de medalhas conquistadas pela equipe brasileira na Paralímpiada é capaz de driblar o destaque do noticiário político em nosso país. Levantamento exclusivo realizado pela Controle da Concorrência – que monitora inserções comerciais para o mercado -, e publicado pelo R7, por Keila Jimenez, mostra que os Jogos Paralímpicos do Rio não estão obtendo o destaque merecido na TV aberta, e não são páreo para os escândalos políticos que assolam o país.
Entre os dias 12 e 13 de setembro, datas que envolvem a votação do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB), a Paralímpiada ficou em segundo plano.
Somando o tempo de exposição dos dois assuntos nos principais programas de Globo, Record, SBT, Band e RedeTV!, nessa data, deu Cunha na cabeça.
Somadas, as emissoras abertas dedicaram a cassação de Cunha nesses dois dias cerca 6h25. No mesmo período, a Paralímpiada ocupou 3h39 nesses canais, quase metade do tempo.
Entre as atrações que mais dedicaram espaço a Cunha estão o “RedeTV! News”, com 33 minutos, “Jornal da SBT”, com 27 minutos, o “Café com Jornal”, da Band, com 26 minutos, e o “Jornal da Globo”, com 23 minutos.
O noticiário que mais tem dedicado espaço aos Jogos Paralímpicos do Rio é o “Jornal Nacional”, da Globo, com 28 minutos nesse período.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.