Um comentário da repórter Mariana Becker logo após a batida do carro do jovem piloto holandês da equipe Toro Rosso, Max Verstappen, na traseira da Lotus do francês Romain Grosjean, no GP de Mônaco, na manhã deste domingo, motivou discordância veemente do narrador Galvão Bueno (foto). A informação é do UOL Esporte.
“Tava na cara. Por isso é que eu digo: o que pode passar na cabeça de um menino de 17 anos, andando em Mônaco? Vinha tendo mais sorte que juízo, mostrando talento, mas errando muito, batendo, porque exagera, passa do ponto e, como disse o Reginaldo [Leme, comentarista], tem de ‘resetar’ um pouco a forma de pensar, ele atacou ali e achou com a roda esquerda dianteira a roda traseira do carro do Grojean, que não fez nada, tava na posição dele”, criticou o narrador.
“Felizmente, é assim que se aprende, né Galvão?”, soltou Mariana, para inconformismo de Galvão, que a rebateu: “não, não é assim. Tanto não pode ser assim, Mariana, que a FIA já proibiu. É exagero, foi um exagero, um excesso de permissividade, não pode ser assim. Essa é uma profissão – Burti, você que tem que falar disso -, que machuca e você sabe que machuca.”
“É, machuca. Ele deu sorte. Ele queria atacar, ir pra cima”, declarou Burti. “Apenas isso [atacar] e nada mais”, ainda comentou Galvão, reforçando sua crítica à forma como o piloto holandês fez a sua manobra na corrida.
Na sequência, Mariana voltou a falar, mas desta vez sem gerar qualquer reação contrária do narrador global: “Galvão, a participação dele foi muito questionada no início da temporada, se não era muito jovem para participar. Talvez por causa de atitudes como essa. A gente vê que é uma questão de atitude”, disse.