De modo contundente, Moraes criticou, por exemplo, o dado de que 9 de cada 10 moradores de Cuiabá são moradores de favelas, conforme exibido pela matéria. “Isso não tem procedência alguma. Basta observar os índices sociais de Cuiabá de forma criteriosa. Estamos vivendo um boom na construção civil e o comércio está aquecido, mantendo o ritmo de vendas. Isso só reflete a tentativa de desmerecer Cuiabá como cidade sede da Copa de 2014”, criticou.
Nos bastidores, sabe-se que Eder Moraes tem citado o senador Pedro Taques (PDT) como um dos que atuariam para prejudicar a Copa do Pantanal. Segundo ele, “forças políticas” se movem com o propósito de desqualificar Cuiabá e a Copa em Cuiabá com objetivos eleitorais visando ao Palácio Paiaguás nas eleições de 2014.
Quanto às desapropriações de imóveis que irão ocorrer em virtude das obras da Copa do Mundo em trechos das principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, Eder Moraes negou que qualquer trabalho venha a prejudicar a classe trabalhadora – tese usada na reportagem da Espn. “Em todas as etapas estão sendo cumpridas as normas da legislação e a exigência dos laudos técnicos. São trabalhos minuciosos, por isso mesmo, ainda não foi dada a largada”, disse.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.