Quando o Boca Juniors pisa em campo pela Libertadores, não se trata apenas de um jogo. O clube argentino traz consigo uma história marcada por conquistas e uma capacidade singular de superar times brasileiros.
E isso acontece tanto em confrontos diretos quanto em decisões cruciais. Essa tradição coloca os “xeneizes” como um dos maiores desafios na América do Sul.
O Boca nas decisões contra brasileiros
Dos seis títulos de Libertadores conquistados pelo Boca Juniors, quatro foram em finais contra clubes do Brasil. Em 1977, o Cruzeiro foi a primeira vítima. Seguiram-se Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007).
Em cada uma dessas decisões, os argentinos demonstraram frieza e eficiência, características marcantes de sua identidade. Mas nem sempre o Boca saiu vencedor. Os tropeços contra brasileiros também fazem parte de sua história.
Santos (1963) e Corinthians (2012) foram os responsáveis por quebrar a hegemonia argentina em finais. Mesmo assim, o Boca segue sendo o clube com mais títulos conquistados em finais contra equipes brasileiras.
A rivalidade Brasil x Argentina na Libertadores
O duelo entre brasileiros e argentinos é um dos maiores atrativos da Libertadores. E, nesse cenário, o Boca Juniors tem papel de destaque. Ao longo da história, disputou 65 partidas contra clubes brasileiros, somando 25 vitórias, 23 empates e 17 derrotas.
Esses números fazem do Boca o clube com mais experiência em confrontos diretos contra brasileiros. Por outro lado, clubes como Palmeiras e Cruzeiro se destacam entre os brasileiros com mais triunfos sobre equipes argentinas.
O Palmeiras, por exemplo, lidera em vitórias gerais contra argentinos, mas ainda tem desafios quando se trata de finais contra o Boca.
Supremacia ou desafio equilibrado?
Embora o Boca se destaque em finais, o futebol brasileiro é quem leva vantagem no confronto geral. São 124 vitórias brasileiras contra 108 dos argentinos, além de 82 empates.
Em termos de clubes, o River Plate é um dos maiores “fregueses” brasileiros, acumulando 22 derrotas em 50 jogos. Curiosamente, até mesmo contra seu adversário mais recorrente, o Palmeiras, o Boca mostra sua força em momentos decisivos.
Apesar de os paulistas terem 16 vitórias em 39 confrontos gerais, o Boca levou a melhor na decisão de 2000, um dos títulos mais icônicos de sua história.
Equilíbrio entre Fluminense e Boca
O duelo entre Fluminense e Boca Juniors também carrega um histórico de equilíbrio. Em seis confrontos, foram duas vitórias para cada lado e dois empates, com oito gols marcados por ambas as equipes.
Em 2008, o Fluminense eliminou o Boca na semifinal, mas em 2012 os argentinos deram o troco, vencendo nas quartas de final.
Com o reencontro marcado, o confronto promete ser mais uma página marcante na história da Libertadores. Mais do que uma simples partida, é a continuidade de uma rivalidade que define o futebol sul-americano.
Resumo dos confrontos do Boca Juniors contra brasileiros na Libertadores
Com tradição, títulos e confrontos decisivos, o Boca Juniors permanece como um obstáculo único para clubes brasileiros. Enquanto os números equilibram a balança, a história dos confrontos entre Brasil e Argentina ganha mais um capítulo, renovando a paixão e a tensão que só a Libertadores pode oferecer.
Confira abaixo um resumo dos números dos confrontos do Boca Juniors contra os clubes brasileiros na Libertadores.
Categoria | Números |
---|---|
Títulos da Libertadores | 6 |
Títulos contra brasileiros | 4 |
Confrontos gerais contra brasileiros | 65 |
Vitórias contra brasileiros | 25 |
Empates contra brasileiros | 23 |
Derrotas contra brasileiros | 17 |
Vitórias gerais de brasileiros | 124 |
Vitórias gerais de argentinos | 108 |
Empates gerais | 82 |
Principais adversários brasileiros | Palmeiras, Cruzeiro |
Equilíbrio Fluminense x Boca | 2 vitórias cada |
Veja no YouTube um apanhado de todos os jogos do Boca Juniors na Libertadores:
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.